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Rosso descarta delação de Delcídio no processo contra Dilma

Decisão foi tomada na sessão da comissão do impeachment desta terça (22/3)

atualizado

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Luis Macedo/Câmara dos Deputados
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1 de 1 rosso - Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) abriu, na manhã desta terça-feira (22/3), mais uma reunião da comissão especial encarregada de analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Rosso, que é presidente do colegiado, decidiu que a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) não será incluída na denúncia original contra a petista aceita pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em dezembro de 2015.

A denúncia original é relativa às chamadas pedaladas fiscais, que seriam infrações à lei orçamentária. Já a delação de Delcídio refere-se às denúncias sobre corrupção na Petrobras investigadas no âmbito da Operação Lava Jato.

Em conversa com a imprensa antes de a reunião começar, o relator da comissão, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), já tinha antecipado que não incluiria a delação no relatório.

Sessão domingo
Em outra frente, Eduardo Cunha tenta acelerar a tramitação do processo de impeachment. Alinhado com os partidos de oposição, Cunha vem discutindo a possibilidade de fazer a sessão de votação do impeachment em plenário num domingo. A intenção é estimular a presença de manifestantes no gramado do Congresso Nacional para pressionar os deputados a votarem pelo afastamento da petista.

“É para o povo poder participar”, resumiu um aliado do peemedebista. Oficialmente, Cunha diz que ainda não escolheu a data da votação e que ela depende de uma série de fatores para ser definida. Se não houver judicialização, a expectativa é que o processo de impeachment vá ao plenário em meados de abril.

Outro ponto em discussão é a votação no plenário em si. Como se trata de chamada nominal, os parlamentares votarão de maneira aberta, ou seja, dirão sim ou não ao afastamento da petista no microfone. Cunha já externou a líderes partidários que pode iniciar a chamada pelos deputados de Estados do Sul, onde há maior adesão ao impeachment, e finalizar com os parlamentares do Norte.

A oposição pretende lançar nas dependências da Casa um “placar do impeachment”, com o acompanhamento cotidiano do posicionamento de cada parlamentar. Também foi acordado que haverá “coordenadores do impeachment” por Estado e por bancada, além de deputados escalados para rebater as ações dos governistas. Com informações da Agência Câmara e da Agência Estado

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