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Combustíveis mais caros: Bolsonaro diz não ter ingerência na Petrobras

Presidente afirmou a apoiadores nesta quinta-feira (10/3) que “não vai demorar” para Brasil enfrentar problema de combustíveis

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Bolsonaro Petrobras
1 de 1 Bolsonaro Petrobras - Foto: Arte Metrópoles

Horas antes de a Petrobras anunciar reajustes nos preços da gasolina e do diesel, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que não tem ingerência na estatal petroleira. Em conversa com apoiadores na manhã desta quinta-feira (10/3), Bolsonaro disse “achar” que os preços dos combustíveis vão aumentar.

“Não tô dizendo se vai ou não vai, eu acho que vai aumentar. No mundo todo aumentou. Eu não defino preço na Petrobras, não decido nada lá. Só quando tem problema, cai no meu colo”, disse ele.

A conversa ocorreu no cercadinho do Palácio da Alvorada, antes do expediente do mandatário no Palácio do Planalto, e foi divulgada por um canal no YouTube simpático a Bolsonaro.

O chefe do Executivo ainda criticou os ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, a quem acusou de interferir nos preços da Petrobras e causar um endividamento à empresa na ordem de R$ 900 bilhões. “Agora, a tendência é melhorar lá fora. Mas vai ter problema de combustível no Brasil, não vai demorar”, completou.

A Petrobras informou que a partir desta sexta-feira (11/3) os preços dos combustíveis vão subir no país. O preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, um aumento de 18,8%. Para o diesel, o preço médio passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, uma alta de 24,9%.

O GLP, conhecido como gás de cozinha, também ficou mais caro. O preço médio de venda do GLP da Petrobras para as distribuidoras foi reajustado em 16,1% e passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13 kg.

“Apesar da disparada dos preços do petróleo e seus derivados em todo o mundo, nas últimas semanas, como decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia, a Petrobras decidiu não repassar a volatilidade do mercado de imediato, realizando um monitoramento diário dos preços de petróleo”, afirma a estatal, em comunicado.

A companhia argumenta que os valores refletem parte da elevação dos patamares internacionais, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia. A empresa também ressalta que não fazia ajustes há 57 dias.

O governo federal estuda uma forma de segurar os preços dos combustíveis. A equipe econômica avalia repassar o custo da alta do petróleo no mercado internacional para a estatal ou criar um novo programa de subsídios.

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