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Com ministra do Esporte sob pressão, Lula defende “tentar acordos”

Ministra do Esporte, Ana Moser, está sob pressão de lideranças do Centrão, que estão irritadas com sua gestão. Foram sugeridos nomes a Lula

atualizado

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Ricardo Stuckert/PR
Lula e Ana Moser
1 de 1 Lula e Ana Moser - Foto: Ricardo Stuckert/PR

Ao lado da ministra do Esporte, Ana Moser, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou, neste sábado (1º/7), os vetos à Lei Geral do Esporte, que têm gerado pressão sobre a ministra.

Lula fez um breve discurso ao cumprimentar a Seleção Brasileira de futebol feminino, na tarde deste sábado (1º/7), na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília, em evento realizado pelo Metrópoles Sports. A equipe faz seu último treino antes de enfrentar o Chile no domingo (2/7).

Esse jogo será o último amistoso antes da Copa do Mundo Feminina, que começa em julho na Austrália e Nova Zelândia.

“Vetamos muita coisa na Lei Geral do Esporte. Eu sei que tem problemas. Nós vamos tentar fazer os acordos necessários”, disse Lula.

Aliados ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), articulam nos bastidores a derrubada dos vetos. Os parlamentares ficaram irritados com a decisão do Planalto de vetar 397 dispositivos do projeto, que havia sido aprovado após acordo entre o Congresso Nacional e associações esportivas.

Na avaliação do grupo de Lira, a culpa seria do Ministério do Esporte. A pasta teria, na visão do grupo, orientado Lula a vetar os trechos sem conversar com os congressistas e com as entidades do setor.

Moser entrou na mira de partidos do centrão depois de impor restrições para receber parlamentares. A pressão aumentou após os vetos à legislação.

Centrão indicou nomes

Segundo o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, lideranças do centrão fizeram chegar ao Palácio do Planalto sugestões de nomes que o grupo gostaria que assumisse a pasta.

Um dos indicados foi o deputado federal Silvio Costa Filho (PE). Embora seja do Republicanos, partido que apoiou Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, Costa Filho sempre foi alinhado a Lula.

O pai do parlamentar, o ex-deputado Silvio Costa, chegou a ser líder do governo Dilma Rousseff na Câmara, tendo sido um dos mais aguerridos defensores da petista durante o processo de impeachment, em 2016.

Outro nome sugerido pelo centrão ao Planalto foi o do deputado Felipe Carreras (PE). Atual líder do PSB e relator da CPI das Apostas Esportivas, Carreras é próximo ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

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