Com Maia e Guedes, Frente expõe propostas à PEC da reforma administrativa
Parlamentares entregaram documento com sugestões para a PEC 32/2020, enviada pelo governo ao Congresso no último dia 3 de setembro
atualizado
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Ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do ministro da Economia, Paulo Guedes, parlamentares da Frente Parlamentar da Reforma Administrativa apresentaram, nesta quinta-feira (8/10), documento com propostas que já tramitam no Congresso Nacional à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, que tem o objetivo de reestruturar as carreiras do funcionalismo público.
Segundo o presidente da Frente, deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), o documento, com cerca de 80 páginas, traz propostas de senadores e deputados para modernizar o Estado, melhorar o serviço público e valorizar os bons servidores. Estas propostas irão pautar, segundo Mitraud, o debate e o diálogo da Frente com a sociedade brasileira nos próximos meses e estão abertas a contribuições.
A PEC 32/20, da reforma administrativa, foi apresentada pelo governo Bolsonaro ao Congresso Nacional no último dia 3 de setembro. As propostas apresentadas, nesta quinta-feira, versam sobre férias, análise de desempenho e outros fatores que atingem diretamente o funcionalismo.
“O que eu sinto, que tenho ainda três anos de mandato, é que estamos reformando o Brasil, com estes projetos que estamos debatendo e apreciando, como reforma da previdência, que já foi, a tributária e a administrativa”, afirmou a senador Kátia Abreu (PP-TO), vice-presidente da Frente.
Maia e Guedes, que haviam rompido relações, participam do evento, juntos, em mais um gesto de alinhamento. Ambos defendem a agenda de reformas. O evento ocorre três dias depois do jantar, articulado por parlamentares e ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), para reaproximá-los em prol da agenda econômica no Legislativo.
Na semana passada, Maia acusou Guedes que interditar o debate sobre a reforma tributária. O ministro disse que o presidente da Câmara estava se aliando à esquerda para não pautar as privatizações. Maia, então, rebateu dizendo que Guedes estava “desequilibrado” e recomendou que o ministro assistisse ao filme “A Queda”.