Com André Mendonça no STF, Roberto Freire provoca Aras: “Puxa-saco”
“Muita gente gosta de puxa-sacos, caro PGR. Mas ninguém respeita. Muito menos Bolsonaro”, publicou o presidente do Cidadania
atualizado
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O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, comentou a indicação do advogado-geral da União, André Mendonça, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aproveitou para alfinetar o procurador-geral da República, Augusto Aras.
Diante da inclinação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a indicar Mendonça para vaga de Marco Aurélio Mello, Freire afirmou que Aras é “passado para trás pela segunda vez” pelo chefe do Executivo. “Antes Nunes Marques, agora André Mendonça (se não for balão de ensaio)”, lembrou.
O presidente da legenda ainda ironizou Aras, que chamou de “puxa-saco”. “Muita gente gosta de puxa-sacos, caro PGR. Mas ninguém respeita. Muito menos Bolsonaro. Lembre-se que ainda há tempo para zelar pela biografia”, prosseguiu.
E o Aras, hein? Passado pra trás pela segunda vez por Bolsonaro. Antes Nunes Marques, agora André Mendonça (se não for balão de ensaio). Muita gente gosta de puxa-sacos, caro PGR. Mas ninguém respeita. Muito menos Bolsonaro. Lembre-se que ainda há tempo para zelar pela biografia
— Roberto Freire (@freire_roberto) July 6, 2021
Movimentação no Senado
Horas após a sinalização, André Mendonça almoçou, nesta terça-feira (6/7), com senadores do PL, do PSC e do DEM na Liderança do bloco Vanguarda, composto por esses partidos. Depois, se reuniu com o senador Lasier Martins (Podemos-RS).
No último mês, o advogado-geral da União havia se reunido com os senadores Álvaro Dias (Podemos-PR) e Luiz Carlos Heinze (PP-RS), além do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).
Com a proximidade do recesso parlamentar, a sabatina de Mendonça no Senado só deve ocorrer em agosto. Caso aprovado, ele ocupará a vaga deixada pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF, que se aposenta oficialmente em 12 de julho.