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Com Alcolumbre na CCJ, MDB quer comissões de Educação e de Infraestrutura

Líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes diz que o MDB perder o controle da comissão mais importante da Casa é questão de acordo

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1 de 1 eduardo-gomes1 - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O líder do governo federal no Congresso Nacional, senador Eduardo Gomes, afirmou nesta terça-feira (2/2) que o seu partido, o MDB, deve ficar com as comissões de Infraestrutura e de Educação, que já era presidida pela sigla.

Sobre o partido deixar o comando da Comissão de Cidadania e Justiça (CCJ), tida como a mais importante da Casa, Gomes afirmou que a decisão é “questão de acordo”. “Parlamento é isso”, completou.

A CCJ do Senado era presidida pela senadora Simone Tebet, do MDB. A parlamentar foi candidata à presidência da Casa, mas perdeu a disputa para o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Na reta final, Simone perdeu, inclusive, o apoio de seu próprio partido.

A expectativa é de o ex-presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP) assuma a chefia da CCJ. Nesta tarde, Pacheco adotou cautela e defendeu “haver uma possibilidade” de que Alcolumbre seja conduzido à presidência da comissão. Eduardo Gomes, por sua vez, demonstrou confiança de que este será o cenário.

“MDB tem, pelo tamanho da bancada, as primeiras pedidas. O que se diz é [que ficará com] a Comissão de Educação, que já preside, e com a Comissão de Infraestrutura. Acordo ainda vai ser formulado, mas depende da conversa dos líderes. Ainda há uma condução do presidente Davi e Pacheco”, completou.

Orçamento

O líder do governo no Congresso reforçou a urgência do Parlamento em criar uma comissão mista para analisar o orçamento de 2021. “A necessidade da aprovação do orçamento, ainda de 2021, é urgente por conta das obrigações permanente com gastos do governo que estão sofrendo uma série de dificuldades, justamente por conta da gente estar funcionando ainda com um doze avos”, disse.

O parlamentar reconheceu a necessidade de discutir uma possível extensão do auxílio emergencial para este ano.

“Existe a necessidade e o governo está avaliando. O governo já demonstrou durante todos os meses que pode oferecer o auxilio, que não era dificuldade atender o maior número de pessoas. Acontece, que agora algumas categorias já estão em funcionamento e isso tem que ser redimensionado”, explicou o senador.

Incremento

Questionado sobre de onde sairia o dinheiro para pagamento do benefício, Gomes afirmou que há um recurso de até R$ 40 bilhões estimado para o Bolsa Família. Mais cedo, Rodrigo Pacheco ventilou a possibilidade de que o auxílio seja pago como um “incremento” ao programa social.

O líder do governo vê com otimismo a vinda do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos do Congresso marcada para esta quarta-feira (3/2).

“Me parece que está sendo estudada essa possibilidade. O presidente já veio algumas vezes aqui, na gestão do presidente Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. Já existe uma sinalização de pacificação. Trabalho sereno entre Legislativo e Executivo”.

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