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Com 374 mil mortes por Covid, Bolsonaro permite que apoiadora o beije

Tanto o presidente quanto a simpatizante não faziam uso de máscara. Em eventos públicos, no entanto, ele passou a utilizar a proteção

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Em plena pandemia, o presidente Jair Bolsonaro permite que uma mulher o abrace e o beije na bochecha
1 de 1 Em plena pandemia, o presidente Jair Bolsonaro permite que uma mulher o abrace e o beije na bochecha - Foto: Reprodução/YouTube

No momento em que o Brasil se aproxima das 375 mil mortes em razão da Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) permitiu que uma mulher o abraçasse e o beijasse na bochecha na noite desta segunda-feira (19/4).

O episódio ocorreu durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada. Na ocasião, uma simpatizante pergunta a um segurança presidencial se poderia abraçar Bolsonaro para tirar uma foto. O presidente responde: “Deixa abraçar aí. Pode deixar”.

A mulher, então, abraça Bolsonaro e, em seguida, diz: “Espera aí. […] Segura o dedo agora”. O momento foi compartilhado por um canal simpatizante ao governo.

Veja a partir do minuto 4:20:

Sem máscara

Tanto a apoiadora quanto o presidente estavam sem máscara. Nas conversas de Bolsonaro com apoiadores em um cercadinho na área interna do Palácio da Alvorada, é comum que as pessoas não usem o equipamento de proteção.

O próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vem fazendo uma campanha de conscientização para que a população faça o uso de máscaras. A medida é recomendada também pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como forma de frear o avanço da Covid-19.

Em eventos oficias, no entanto, Bolsonaro segue na linha contrária. Antes crítico à vacina e à própria máscara, agora o presidente tem defendido a “política da vacinação em massa” e passou a usar o item de proteção em eventos públicos.

A mudança foi sugerida por auxiliares após o bunker digital do Planalto ter identificado uma queda no engajamento de apoiadores nas redes diante da postura contra a vacina, além de uma diminuição da popularidade do presidente.

Além disso, a postura precisou ser reajustada após críticas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao governo sobre a forma como a pandemia vem sendo conduzida no país.

Na última semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a anulação das condenações do petista no âmbito da Operação Lava Jato. Pela decisão, Lula recuperou os direitos políticos e voltou a ser elegível para o pleito de 2022.

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