Com 3,4 mil servidores, Senado abre licitação para comprar 28 mil máscaras
Compra do material está orçada em R$ 117 mil. Em meio à pandemia, votações devem ser retomadas na segunda quinzena de agosto
atualizado
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Em meio à sinalização de que voltará a receber sessões presenciais em agosto, o Senado Federal se prepara para comprar 28,1 mil máscaras reutilizáveis para que os parlamentares, servidores e outros colaboradores possam usar durante a pandemia do novo coronavírus.
A Casa gastará cerca de R$ 117 mil com os equipamento do vírus e distribuirá cerca de cinco máscaras para cada servidor e funcionário – são pouco mais de 3,4 mil. A licitação foi aberta no último dia 3 de julho.
Como justificativa para o número alto de equipamentos, o Senado informou que é o quantitativo previsto para a necessidade da administração, entre senadores, assessores, consultores, estagiários e menores aprendizes da Casa.
Há, ainda, uma “margem de segurança” de cerca de 10% para o casos de “imprevisibilidade do período de incidência da pandemia e, consequentemente da adoção das medidas para a sua contenção”.
“A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda mais que 30 lavagens das máscaras de tecido. Logo, a substituição de algumas unidades durante a vigência dessas medidas pode se fazer necessária”, descreveu no edital.
Sessões presenciais
As votações presenciais no Senado devem ser retomadas na segunda quinzena de agosto para análise de indicação de autoridades, informou o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), após reunião de líderes.
Há 18 indicações de embaixadores e uma para ministro do Superior Tribunal Militar (STM) pendentes no Senado. Atualmente, as sessões têm sido feitas de forma remota, e as comissões foram suspensas.
Além disso, os parlamentares confirmaram a suspensão do recesso no meio de ano. Durante os meses de julho e agosto, só haverá votações às quartas e quintas-feiras.
“O Senado tomará providências pra garantir a segurança sanitária dos senadores em grupos de risco”, informou a Casa, em nota. A sessão, contudo, poderá ser adiada para setembro caso o quadro da pandemia não melhore — eles não esclareceram qual será o critério para avaliar a situação