CMO aprova, com ressalvas, contas de Dilma, Temer e Bolsonaro
As contas, agora, precisam ser avalizadas pelo plenário do Congresso Nacional; votação só deve ocorrer no próximo ano
atualizado
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A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou, nesta quinta-feira (22/12), com ressalvas, as contas presidenciais dos ex-presidentes Dilma Roussef (PT) e Michel Temer (MDB), e do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O período analisado pelos parlamentares compreende aos mandatos exercidos entre os anos de 2014 e 2021.
As contas ainda precisam passar pelo crivo do plenário do Congresso Nacional. A votação, no entanto, só deve ocorrer na próxima legislatura, uma vez que parlamentares entrarão em recesso. Nesta tarde, deputados e senadores aprovaram o Orçamento de 2023.
O resultado na CMO configura vitória importante para a ex-presidente Dilma, uma vez que extingue o risco de perda de direitos políticos, impedindo que a petista concorresse em cargos eletivos.
O relator das contas presidenciais da petista foi o deputado federal Enio Verri (PT-PR), que recomendou a aprovação das contas no parecer. O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) foi o único a votar contra. Na ocasião, o parlamentar destacou as razões que levaram ao impeachment da petista.