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Ciro Nogueira responde às críticas de Lula: “Esqueceu do Mensalão?”

No sábado (19/3), durante evento do MST, o ex-presidente fez críticas aos concorrentes à Presidência da República e ao Congresso Nacional

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Ciro Nogueira é aliado de Bolsonaro
1 de 1 Ciro Nogueira é aliado de Bolsonaro - Foto: Arthur Menescal/ Metrópoles

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, respondeu neste domingo (20/3) às declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disparou uma série de ataques aos concorrentes pela corrida presidencial: o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos).

Durante um evento com apoiadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Paraná, no sábado (19/3), o ex-presidente ainda criticou duramente o Congresso Nacional e o atual presidente da Câmara dos DeputadosArthur Lira (PP-AL).

“O Congresso Nacional nunca esteve tão deformado como está agora. Nunca esteve tão antipovo, tão submisso aos interesses antinacionais. É talvez o pior Congresso que já tivemos na história do Brasil”, afirmou o petista.

Ciro Nogueira, que está licenciado de seu mandato no Senado Federal, questionou as declarações e perguntou se Lula se esqueceu do escândalo do Mensalão.

“Nunca na história deste país, Câmara, Senado e um governo, do presidente Bolsonaro, se relacionaram a tantos anos sem nenhum escândalo de corrupção. O povo conhece o presente e não esquece o passado”, escreveu Ciro no Twitter.

Veja o post:

Ex-aliado de Lula, Ciro Nogueira está no governo Bolsonaro desde agosto de 2021. Em 2017, durante entrevista à TV Meio Norte, Ciro afirmou que Bolsonaro “tem um caráter fascista”. Presidente do Progressistas, ele chegou ao governo para comandar uma das pastas mais importantes da Esplanada com a missão de selar a união do governo Bolsonaro com o Centrão.

O ministro da Casa Civil admitiu ter sido procurado recentemente por interlocutores de Lula para uma possível conversa entre os dois, mas disse ter recusado, porque estará ao lado de Bolsonaro nas eleições deste ano. “As pessoas não iam entender um encontro meu com o presidente Lula, por mais cordial que fosse a conversa”, justificou.

Ciro Nogueira chama Lula-Alckmin de chapa “chula”

<b>Conheça trajetória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva:</b>

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria

Fábio Vieira/Metrópoles
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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu

Ricardo Stuckert
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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política

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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002

Ricardo Stuckert/Reprodução/Instagram
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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010

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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo

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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF

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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto

Reprodução

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