Ciro diz acreditar em virada e afirma que Haddad “não tem energia”
Pedetista mira uma vaga no segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL), que lidera em todas as pesquisas de intenções de voto
atualizado
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Terceiro colocado nas pesquisas de intenções de voto, o candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, minimizou seu desempenho nos levantamentos e disse, nesta sexta-feira (5/10), que “a virada é completamente provável” no pleito de domingo (7).
Mirando uma vaga no segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL), que lidera em todas as sondagens, o pedetista alfinetou o presidenciável petista. De acordo com Ciro, Fernando Haddad “não tem energia e autoridade” para bater Bolsonaro. O ex-prefeito de São Paulo aparece na vice-liderança nas pesquisas.
As declarações de Ciro foram dadas no momento de sua chegada à favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, onde o postulante ao Planalto pelo PDT realizou ato de campanha mesmo debaixo de chuva.
Para o pedetista, existe a possibilidade de ele chegar ao segundo turno. “A virada é completamente provável. Está ocorrendo o que aconteceu nas pesquisas nas eleições passadas. Nesse dia, nas eleições passadas, o segundo turno era entre Marina e Dilma, e evidentemente que a história foi outra”, ponderou. Depois, Ciro criticou o Ibope, dizendo que o instituto “vende até a mãe, quanto mais pesquisa”.
“Nunca perdi no meu lugar (Ceará), nunca, nenhuma vez, e tenho honra, felicidade e gratidão por isso. E o Haddad disputou a última eleição há menos de dois anos e perdeu para um farsante como o Doria (João Doria, do PSDB, candidato ao governo de São Paulo neste pleito) em todas as zonas de São Paulo. Ele não é má pessoa, não tenho nada contra a personalidade dele, mas ele não tem a energia, não tem a autoridade que é a marca para enfrentar essa onda fascista que quer tomar conta do Brasil”, afirmou o ex-governador.
Ciro afirmou ainda que quem pretende votar em Jair Bolsonaro estará indo de encontro à democracia. “Nesse momento, você tem 30% dos brasileiros votando contra a democracia, contra si mesmo. Essa é minha tarefa, buscar os outros 70% e tirar o Brasil dessa violência”, finalizou.