Cid Gomes volta a acusar Eduardo Cunha de “achaque”
Ex-ministro já havia chamado o presidente da Câmara de “achacador”
atualizado
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O ex-ministro da Educação Cid Gomes voltou a acusar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de “achaque”. A acusação foi feita em publicação no Facebook, nesta quinta-feira (1º/9) em que o político cearense destaca nota do Ministério Público Federal (MPF) confirmando o recebimento dos autos da investigação contra o peemedebista por suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Os documentos foram enviados pelo Ministério Público da Suíça.
“Ontem, 30 de setembro, foi uma data histórica para a Política do Brasil – assim mesmo, com P maiúsculo: começa a cair a máscara daquele que representa, com toda desenvoltura, o ACHAQUE em nosso País”, escreveu Gomes na rede social.
O ex-governador cearense se referia à notícia de que MP suíço relatou contas bancárias com cerca de US$ 5 milhões em nome de Cunha e de familiares dele. As contas serviriam para receber dinheiro oriundo de desvios de contratos com a Petrobras.O ataque de Cid vem menos de um mês após o político cearense ter sido condenado a pagar R$ 50 mil de indenização por danos morais a Cunha por ter afirmado, durante seminário na Universidade Federal do Pará (UFPA), que na Câmara havia uns “400, 300 achacadores”. A fala foi confirmada por Gomes no plenário da Casa em 18 de março. No mesmo dia, o ex-governador deixou o cargo de ministro da Educação.
Em julho deste ano, o ex-ministro também sugeriu, em postagem no Facebook, que também havia achacadores no Senado. “Os achacadores não estão só na Câmara dos Deputados!!”, escreveu, citando reportagem sobre a nomeação do advogado Ricardo Fenelon Júnior, genro do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), para a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).