metropoles.com

CGU diz que apura se cartão de vacinação de Bolsonaro foi adulterado

O órgão afirma que a decisão sobre a quebra de sigilo da informação deve ser tomada até o dia 13 de março

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Foto colorida do presidente Jair Bolsonaro ao lado do Zé Gotinha em cerimônia do plano de vacinação no Brasil contra a Covid-19
1 de 1 Foto colorida do presidente Jair Bolsonaro ao lado do Zé Gotinha em cerimônia do plano de vacinação no Brasil contra a Covid-19 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Controladoria-Geral da União (CGU) confirmou, nesta sexta-feira (17/2), a existência de uma investigação preliminar aberta para apurar a suspeita de adulteração do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Há, de fato, uma investigação preliminar sumária em curso no âmbito da Corregedoria-Geral da União (CRG), iniciada nos últimos dias do governo anterior, envolvendo denúncia de adulteração do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro”, diz a nota.

O órgão informou, ainda, que a matéria foi submetida à avaliação da Consultoria Jurídica, que emitirá parecer quanto à viabilidade de divulgação da decisão, já que o caso é sigiloso.

Quebra de sigilo

Na quinta-feira (16/2), o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, informou que a CGU decidiu adiar a divulgação da quebra de sigilo do cartão de vacinação de Bolsonaro, para evitar cair em uma possível “armadilha”.

O colunista também já havia noticiado a expectativa do governo Lula de que a CGU autorizaria o Ministério da Saúde a fornecer os dados nesta sexta (17/2).

Em relação ao adiamento, a CGU disse que ainda não há uma definição sobre a quebra do sigilo sobre o cartão de vacinação de Bolsonaro, mas que a decisão deve ser tomada até o dia 13 de março.

“A equipe técnica da CGU tem se dedicado a analisar os 234 casos, e as decisões serão divulgadas ao longo das próximas semanas”, diz a nota do órgão.

Vacina de Bolsonaro 

Em meio à pandemia de Covid-19, Bolsonaro se negou a tomar a vacina contra a doença. Ele realizou inúmeras viagens oficiais cumprindo medidas de distanciamento, mas alegava que não seria vacinado, e colocou em dúvida a segurança dos imunizantes disponíveis no sistema de saúde.

Entretanto, a superexposição de Bolsonaro também coloca em dúvida se ele estaria ou não vacinado contra o coronavírus, principalmente quando deixou o cargo. Hoje, ele está morando nos Estados Unidos, e o país exige a comprovação vacinal para o ingresso em seu território.

O caso das vacinas fez com que a divulgação de sua carteira de vacinação se tornasse promessa de campanha de Lula.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?