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CCJ deve votar moção de repúdio a anestesista que estuprou pacientes

Autor do requerimento, deputado Diego Garcia (Republicanos-PR), afirma que conduta do médico é “criminosa, desumana e demoníaca”

atualizado

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Giovanni Quintella- médico anestesista preso por estuprar paciente 2
1 de 1 Giovanni Quintella- médico anestesista preso por estuprar paciente 2 - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados deve votar, nesta terça-feira (2/8), um requerimento de moção de repúdio ao médico Giovanni Quintella. O anestesista foi preso em flagrante acusado de estuprar pacientes durante o parto.

O requerimento é de autoria do deputado Diego Garcia (Republicanos-PR). Apesar de não haver um acordo para votação, a tendência é de que nenhum membro do colegiado se posicione de maneira contrária à moção.

Garcia afirma que a conduta do anestesista em pleno exercício da profissão é uma “atitude, desumana, criminosa e demoníaca do médico no momento de maior emoção da vida de uma família”. “É inaceitável e completamente inadmissível”, enfatiza.

“A mulher estuprada pelo médico, além de se recuperar de um procedimento cirúrgico e enfrentar as alterações psicológicas e emocionais que a mulher enfrenta durante os primeiros dias de cuidado da criança, está precisando lidar com todos esses acontecimentos traumáticos para qualquer mulher, ainda mais em um momento tão delicado”, prossegue o parlamentar.

Mais do que a moção de repúdio, o deputado cobra providências pelo Ministério Público e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) “para que o referido médico não exerça nunca mais a profissão de médico e que receba a pena máxima, tendo em vista que o trauma causado na vida dessa mãe e dessa família jamais poderá ser esquecido”.

Entenda o caso

O anestesista foi denunciado por funcionárias do Hospital da Mulher, de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e preso no dia 11 de julho.

 

Funcionárias filmaram o homem colocando o pênis na boca de uma mulher que havia acabado de dar à luz. Ao final, o médico pega um papel para limpar a boca da vítima.

O Ministério Público denunciou Bezerra à Justiça antes do fim da investigação, que o tornou réu por estupro de vulnerável.

 

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