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Cassada no TRE, “Moro de saias” bate boca com Renan no Twitter

“Tem gente que quando critica você, soa como elogio”, reagiu a senadora a críticas. Ela também desejou que Lava Jato “pegue” logo o alagoano

atualizado

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Jefferson Rudy/Agência Senado
Selma Arruda
1 de 1 Selma Arruda - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

“Justo o mais odiado e processado do Brasil“. Foi assim que a senadora Selma Arruda (PSL-MT) reagiu aos comentários do colega Renan Calheiros (MDB-AL) a respeito da sua possível perda de mandato.

Conhecida como “Moro de saias” em seu estado, a senadora foi condenada em ação pedindo a perda dos seus direitos políticos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso por abuso de poder econômico e caixa 2 durante as eleições do ano passado.

O mandato de Selma foi cassado por decisão unânime na última quarta-feira (10/4). No mesmo dia, Renan foi ao Twitter comentar o caso. Ele se opôs à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) batizada de “Lava Toga”, que seria usada para investigar eventuais abusos no Judiciário. Ele disse que esse instrumento não pode ser usado para retaliar a decisão do TRE.

“A gente fazer a CPI da Toga para impedir a cassação da juíza Selma, que infelizmente aconteceu hoje por decisão unânime, não tem nada a ver”, postou em vídeo o parlamentar alagoano. Na quinta-feira (11), ele voltou à rede social. “Contra fatos não há argumentos”, escreveu, ao falar sobre o processo.

Neste sábado (13), a parlamentar respondeu: “Renan quer minha condenação. Justo o mais odiado e processado do Brasil. Tem gente que quando critica você, soa como elogio”.

Selma recebeu o apoio do também senador Jorge Kajuru (PSB-GO) Selma. “Sei que os 7 votos foram de Gilmar Mendes do mesmo Mato Grosso”, escreveu Kajuru, em referência ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Tenho visão diferente do senador Kajuru sobre a senadora Selma”, rebateu Renan. Ele prosseguiu afirmando que, caso o Ministério Público Federal (MPF) não comprove a responsabilidade criminal de Selma, ela continuará “no mandato, em liberdade, sem tornozeleira e ainda querendo investigar STF e STJ”.

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