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Caso Moïse: deputados querem acompanhar investigação sobre assassinato

Comissão de Direitos Humanos da Câmara também quer verificar condições de trabalho e eventuais dificuldades enfrentadas por refugiados

atualizado

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Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Carlos Veras
1 de 1 Carlos Veras - Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O deputado Carlos Veras (PT-PE), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, pediu, nesta segunda-feira (4/2), autorização ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para o colegiado realizar diligência oficial para acompanhar a investigação do assassinato do congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, no Rio de Janeiro.

Outro objetivo é verificar condições de trabalho e eventuais dificuldades enfrentadas por famílias de refugiados na inclusão em políticas públicas. O congolês foi morto a pauladas perto de um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, no último dia 24 de janeiro.

“A investigação precisará esclarecer inclusive se a motivação tem relação com racismo ou xenofobia. Vale lembrar que a Constituição veda qualquer tipo de discriminação, seja racial ou por ser estrangeiro”, afirmou o deputado.

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Câmera registra agressão contra congolês Moïse
Moïse Kabagambe, de 24 anos
Chadrac Kembilu e Moïse Eureka: amigos do jovem assassinado
Chadrac Kembilu, primo de Moïse Kabagambe, junto de Moïse Eureka
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Moïse Kabagambe foi morto a pauladas, no final de janeiro, no quiosque onde trabalhava na Barra da Tijuca

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Câmera registra agressão contra congolês Moïse

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Moïse Kabagambe, de 24 anos

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Chadrac Kembilu e Moïse Eureka: amigos do jovem assassinado

Aline Massuca/ Metrópoles
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Chadrac Kembilu, primo de Moïse Kabagambe, junto de Moïse Eureka

Aline Massuca/ Metrópoles

Veras e Orlando Silva (PCdoB-SP), que é primeiro-vice da comissão, demandaram em caráter de urgência, na última terça-feira (1°/2), que a Polícia Civil, o governo do Rio e a Procuradoria-Geral de Justiça do Estado realizem uma rigorosa apuração do crime.

“A morte de Moïse escancara o racismo estrutural ainda presente na sociedade brasileira. É lamentável ver que alguém que fugiu da violência em um país em guerra buscando uma vida melhor no Brasil tenha sido tão covardemente agredido e morto”, disse.

O congolês trabalhava em quiosques da orla da Barra da Tijuca e foi espancado até a morte após cobrar dívidas de trabalhos prestados. Três homens foram presos pelo homicídio.

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