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Cartórios registram janeiro mais mortal do Brasil desde 2003

Maior alta da série histórica é atribuída ao aumento de óbitos pela Covid-19 no país. Foram 14.538 vítimas da doença no primeiro mês do ano

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Fotografia colorida. Homem enterra caixão marrom em cemitério. Ao fundo, cruzes pintadas de azul sinalizam outros caixões enterrados
1 de 1 Fotografia colorida. Homem enterra caixão marrom em cemitério. Ao fundo, cruzes pintadas de azul sinalizam outros caixões enterrados - Foto: Altemar Alcântara/Semcom

Os cartórios brasileiros registraram o janeiro mais mortal desde o início de sua série histórica, em 2003. A alta é atribuída aos óbitos causados pela Covid-19, que fez 14.602 vítimas no período, de acordo com os registros atualizados nesta segunda-feira (14/2).

Os dados são reunidos pelo Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados de cartórios de todo o Brasil.

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Desde o início da pandemia até a primeira semana de dezembro de 2021, o Ministério da Saúde registrou mais de 22 milhões de casos de Covid-19 confirmados no Brasil
Segundo o Boletim Epidemiológico, o Brasil é o terceiro país com maior número de casos acumulados
Em relação aos óbitos, até 20 de dezembro, foram confirmadas mais de 617 mil mortes. O Brasil é o segundo país com maior número acumulado, atrás apenas dos Estados Unidos
A pasta da Saúde registrou durante esse período mais de 21 milhões de pessoas recuperadas da Covid-19, o que representa  96,6% dos que já contraíram o vírus. O país é o terceiro com maior quantidade de recuperados no mundo
Considerando os dados acumulados de casos e óbitos, desde o início da pandemia, Roraima apresentou a maior incidência do país, 20.372,0
casos/100 mil hab., enquanto que a maior taxa de mortalidade foi no Rio de Janeiro, que contabilizou 398,1 óbitos/100 mil habitantes
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Desde o início da pandemia até a primeira semana de dezembro de 2021, o Ministério da Saúde registrou mais de 22 milhões de casos de Covid-19 confirmados no Brasil

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Segundo o Boletim Epidemiológico, o Brasil é o terceiro país com maior número de casos acumulados

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Em relação aos óbitos, até 20 de dezembro, foram confirmadas mais de 617 mil mortes. O Brasil é o segundo país com maior número acumulado, atrás apenas dos Estados Unidos

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A pasta da Saúde registrou durante esse período mais de 21 milhões de pessoas recuperadas da Covid-19, o que representa 96,6% dos que já contraíram o vírus. O país é o terceiro com maior quantidade de recuperados no mundo

Divulgação/Agência Brasília

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Considerando os dados acumulados de casos e óbitos, desde o início da pandemia, Roraima apresentou a maior incidência do país, 20.372,0 casos/100 mil hab., enquanto que a maior taxa de mortalidade foi no Rio de Janeiro, que contabilizou 398,1 óbitos/100 mil habitantes

Reprodução
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Até 20 de dezembro, o Brasil tinha 36 casos confirmados da variante Ômicron. A cepa foi identificada pela primeira vez em países da África, em novembro de 2021

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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A campanha de vacinação contra a Covid-19 teve início em janeiro deste ano. Até a segunda semana de dezembro, mais de 160 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina, o que corresponde a cerca de 75% da população

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Cerca de 140 milhões de pessoas estão totalmente imunizadas com as duas doses ou dose única no Brasil. O número representa cerca de 66% da população

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Em relação a dose de reforço, aproximadamente 22 milhões de habitantes receberam o imunizante. O valor corresponde a 10% da população

Hugo Barreto/Metrópoles
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Considerando os dados do site Our World in Data, o estado de São Paulo ultrapassa países como Itália, França, Reino Unido e Alemanha no quesito imunização completa contra o coronavírus

Fábio Vieira/Metrópoles
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No ranking global, o Brasil é o quarto país com mais doses aplicadas. Foram 324 milhões até a segunda semana de dezembro

Sandro Araújo/Agência Saúde DF

Os cartórios ainda apontam complicações que podem estar relacionadas ao coronavírus, como no caso das mortes por pneumonia, que saltaram de 14.883, em janeiro de 2021, para 24.938 no mesmo mês deste ano.

Os óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) também cresceram: passaram de 1.581, no ano passado, para 1.739 em janeiro deste ano. Os de insuficiência respiratória subiram de 8.087 para 9.786 no período.

Comparação com demais anos da pandemia

Ao todo, foram contabilizados 137.253 óbitos no país em janeiro de 2022, um aumento de 2,79% em relação ao mesmo período de 2021 (quando houve o registro de 133.523 mortes no total).

O número ainda é 39,98% maior em relação a janeiro de 2020, antes da chegada do vírus ao país, quando ocorreram 98.045 mortes em decorrência da doença.

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