Cármen Lúcia pede relatório sobre condições de presídio após rebelião
A rebelião aconteceu nessa segunda-feira (1°/1) após confrontos de grupos rivais em presídio de Goiás e terminou com nove mortes e 99 fugas
atualizado
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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, determinou nesta terça-feira (2/1) que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) envie ao conselho, em 48 horas, relatório com informações sobre as condições do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO). Uma rebelião na unidade após confrontos de grupos rivais nessa segunda-feira (1°) terminou com nove mortes e 106 fugas.
“Requisito ainda os dados da inspeção realizada antes desta agora determinada, com informações sobre a data e os órgãos e respectivos titulares que tenham comparecido ao estabelecimento prisional”, diz Cármen Lúcia no ofício.
De acordo com a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária de Goiás, os presos da Colônia Agroindustrial, do regime semiaberto, que estavam na ala C do complexo prisional, invadiram as alas A, B e D, o que resultou no confronto e nas mortes.De acordo com órgão estadual, a situação no momento está controlada e os detentos feridos receberam atendimento médico e já retornaram para a unidade.