Cármen Lúcia nega habeas corpus para Sara Winter, que seguirá presa
Ministra do STF não aceitou pedido da defesa para libertar líder do grupo “300 do Brasil”, que está presa no presídio feminino de Brasília
atualizado
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A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia negou, na noite desta quinta-feira (18/06) um habeas corpus impetrado pela defesa da militante Sara Giromini, que se identifica como Sara Winter e é líder do grupo bolsonarista “300 do Brasil”.
Com a decisão, ela seguirá presa na Colmeia, o presídio feminino de Brasília.
A defesa de Sara Winter havia divulgado nota afirmando que ela estaria sendo alvo de ameaças de morte. Os ataques viriam de dentro da penitenciária feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia, onde a ativista está presa.
Sara foi denunciada pelo Ministério Público Federal por ameaçar o ministro Alexandre de Moraes nas redes sociais. Ela disse que transformaria a vida do ministro em um “inferno” após ela ser incluída no inquérito das fake news.
Em oitiva, a bolsonarista ficou calada ao ser questionada sobre o motivo das ameaças e negou participação no ato que envolveu a queima de fogos em direção ao prédio do STF.
De acordo com a defesa da ativista, Sara teria agido “pelo calor do momento” ao disparar contra Moraes. As ameaças foram feitas minutos após a chegada da PF à casa da bolsonarista, no cumprimento de um mandado de busca e apreensão no inquérito contra as fake news.
Nessa terça-feira (16/06), outros três integrantes do grupo liderado por Sara também foram presos. Eles estavam na mira da PF desde segunda-feira e tiveram a prisão pedida junto à de Sara.