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Cármen Lúcia assume a presidência da República enquanto Temer viaja

A ministra do STF ocupa o cargo interinamente. Na agenda estão previstas reuniões com Eduardo Guardia e Grace Mendonça

atualizado

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1 de 1 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, assume nesta segunda-feira (18/6) a presidência da República. Isso porque Michel Temer (MDB) viajou para o Paraguai, onde participa de sessão plenária do Mercosul. Ele retornará a Brasília no fim do dia.

Cármen Lúcia chegou ao Palácio do Planalto às 10h da manhã e deve permanecer até o fim da tarde. Na agenda oficial, estão previstas reuniões com o governador do Pará, Simão Jatene, a ministra da Advocacia Geral da União (AGU) Grace Mendonça e o ministro da Fazenda Eduardo Guardia.

Esta é a segunda vez que a ministra assume o comando do país. Em abril, ela também substitui Temer quando ele foi para Lima, no Peru, para a 8ª edição da Cúpula das Américas.

Cármen Lúcia foi a segunda mulher a assumir o cargo de presidente da República no Brasil – a primeira foi a ex-presidente Dilma Rousseff, destituída em 2016, após sofrer processo de impeachment.

Fora do Brasil
Michel Temer, desembarca no Paraguai para participar de sessão plenária do Mercosul. O Produto Interno Bruto (PIB) do bloco é o quinto maior do mundo, com trocas comerciais que chegaram a US$ 34,5 bilhões no ano passado.

Além da transferência da presidência pro tempore do bloco, que será assumida pelo Uruguai após o encontro, os países que integram o bloco sul-americano agora esperam um real avanço em negociações comerciais com outros blocos econômicos, como a União Europeia e a Aliança do Pacífico – formado por México, Peru, Chile e Colômbia.

Com a Aliança do Pacífico, a expectativa é continuar o trabalho em acordos que já estão em vigor, além de discutir novas oportunidades de negócios.

Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), também se ausentaram do país nesta segunda. Primeiros na fila de substituição ao Planalto, eles não quiseram assumir o posto para não correrem o risco de ficarem de fora das eleições de outubro. Isso porque a Lei de Inelegibilidades determina que, quem se candidatar nas eleições deve deixar seus cargos no Executivo.

Para não correrem o risco de terem suas candidaturas negadas futuramente, os dois parlamentares preferiram sair do país também. Neste caso, Cármem Lúcia é a próxima na linha sucessória.

Em abril, quando a ministra assumiu a Presidência da República pela primeira vez, Maia e Eunício também viajaram para o exterior.

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