Carlos e Flávio pagaram débito de R$ 31 mil em espécie para corretora
Pagamento ocorreu em 2009, período em que o Ministério Público investiga supostas rachadinhas no gabinete de Flávio
atualizado
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Os irmãos Flávio e Carlos Bolsonaro, filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), usaram R$ 31 mil em espécie para pagar, em 2009, prejuízos que tiveram ao investirem na Bolsa de Valores junto a uma corretora.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, que revelou essas informações, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) investiga supostas rachadinhas no gabinete de Flávio no período.
Na ocasião, Flávio e Carlos alegaram que tiveram um prejuízo de R$ 90 mil e R$ 130 mil, respectivamente. Esse foi o valor transferido para a corretora de valores Citigroup que, segundo eles, teria realizado operações ilegais, sem o consentimento de ambos.
Por consequência, todos os valores investidos pelos autores estariam perdidos e existiria um débito de R$ 15,5 mil para cada um, diz o processo que correu no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) obtido pelo Metrópoles.
“O autor [Flávio] afirma que não dispunha de tal valor em sua conta corrente, mas que entregou em dinheiro tal quantia [R$ 15,5 mil] para o gerente de mesa da ré, com medo de ser inscrito em órgãos de proteção ao crédito”, completa o texto.
Carlos Bolsonaro, segundo o veículo, também pagou em dinheiro os R$ 15,5 mil. O vereador é suspeito de empregar funcionários fantasmas na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.