Cappelli: servidores do GSI terão de provar que tomaram vacina contra Covid
Segundo o ministro interino do GSI, Ricardo Cappelli, uma portaria exigirá que todos os servidores do órgão tenham esquema vacinal completo
atualizado
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O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional, Ricardo Cappelli, afirmou nesta quinta-feira (27/4) que o governo federal vai editar uma portaria obrigando os servidores do órgão a apresentarem o comprovante de vacinação contra a Covid-19. Ele não informou quando o ato deve ser publicado no Diário Oficial da União (DOU).
Nas redes sociais, Cappelli ainda disse que pessoas que tiverem contato com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverão “cumprir o que orientam as autoridades sanitárias”. Veja a publicação:
Estamos editando portaria que obriga os servidores do GSI a apresentarem esquema vacinal atualizado da covid-19. Quem mantem contato com o presidente da República deve cumprir o que orientam as autoridades sanitárias.
— Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) April 27, 2023
No início do mês, o presidente Lula disse que exigiria o cartão de vacinação de quem quisesse acessar o Palácio do Planalto.
“Eu vou tomar uma decisão. Neste Palácio do Planalto não trabalhará ninguém que não tenha cartão de vacina. Aqui, para entrar, as pessoas precisarão ter cartão de vacina. Vale, inclusive, para as audiências que eu vou dar”, declarou durante reunião de 100 dias de governo.
Trocas no GSI
Ricardo Cappelli foi nomeado ministro interino do GSI na semana passada, após Gonçalves Dias pedir demissão do cargo.
Dias deixou o governo após imagens do circuito interno da Presidência da República mostrarem sua atuação e a de servidores do GSI durante a invasão golpista de 8 de janeiro. Nas gravações, é possível ver o então ministro e agentes do órgão conversando com os invasores em clima ameno.
Desde que assumiu o comando do GSI, Cappelli tem chefiado uma renovação no local. Nessa quarta-feira (26/4), o ministro interino anunciou a exoneração de 29 servidores do GSI, incluindo três dos quatro secretários nacionais que atuavam na pasta. Nesta quinta, outros 58 funcionários foram demitidos.