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Cappelli fala em “missão cumprida” após Lula escolher Amaro para o GSI

Ricardo Cappelli comandou interinamente o GSI após Gonçalves Dias pedir demissão. Lula escolheu Marcos Antônio Amaro como novo ministro

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Ricardo Capelli, interventor federal da segurança do DF, durante coletiva de imprensa em unidade da Polícia Militar. Ele aparece ao lado da governadora em exercício, Celina Leão - Metrópoles
1 de 1 Ricardo Capelli, interventor federal da segurança do DF, durante coletiva de imprensa em unidade da Polícia Militar. Ele aparece ao lado da governadora em exercício, Celina Leão - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, foi às redes sociais, na noite desta quarta-feira (3/5), agradecer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela “missão” e “confiança” para chefiar a pasta.

Mais cedo, Lula confirmou a nomeação do general da reserva do Exército Marcos Antônio Amaro como novo ministro-chefe do GSI. Os dois se reuniram na manhã desta quarta, no Palácio do Planalto. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, também participou do encontro.

A expectativa é que a nomeação de Marcos Antônio Amaro seja publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (4/5). A posse do general está marcada para as 9h desta quinta. A cerimônia ocorrerá no Palácio do Planalto.

Raio-X no GSI

Ricardo Cappelli foi nomeado ministro interino do GSI em 19 de abril, após Gonçalves Dias pedir demissão do cargo.

Dias deixou o governo após imagens do circuito interno da Presidência da República mostrarem sua atuação e a de servidores do GSI durante a invasão golpista de 8 de janeiro. Nas gravações, é possível ver o então ministro e agentes do órgão conversando com os invasores em clima ameno.

No período em que comandou o GSI, Cappelli chefiou uma “desbolsonarização” na pasta. Na semana passada, o ministro interino anunciou a exoneração de 29 servidores do GSI, incluindo três dos quatro secretários nacionais que atuavam na pasta. Outros 58 funcionários também foram demitidos.

Status de ministério

Após a repercussão das imagens do 8 de janeiro, o movimento para que o Gabinete de Segurança Institucional perca o status de ministério voltou a ganhar força. A ideia era que o GSI tivesse a estrutura reformulada, virando uma secretaria especial.

A reformulação do GSI passou a ser aventada ainda na transição de governo, no ano passado. O problema central era a desconfiança do então governo eleito em relação aos agentes do GSI da gestão de Jair Bolsonaro (PL).

O presidente Lula, porém, optou por não reformular a estrutura do órgão e manter o GSI com o status de ministério.

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