“Capitã Cloroquina” faz enquete e simula concorrer ao Senado
Metrópoles antecipou que Mayra Pinheiro prepara possível candidatura nas eleições em 2022, pelo partido que Bolsonaro escolher
atualizado
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A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro – também conhecida como “Capitã Cloroquina” –, realizou uma enquete, nesse domingo (4/7), em que simula concorrer a uma vaga no Senado Federal.
“Se a eleição para o Senado no estado do Ceará fosse hoje, quem você elegeria?”, questionou, no Instagram.
Mayra sugeriu, aos seguidores, que escolhessem entre ela e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Tecnicamente, o feed não é a melhor ferramenta para se fazer uma enquete. Porém, é possível verificar, nos comentários, que a maioria optou pela médica.
No início de junho, o Metrópoles antecipou que Mayra já prepara uma possível candidatura nas eleições em 2022.
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A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) disse ao Metrópoles que conversou com Mayra Pinheiro sobre uma eventual candidatura na próxima eleição. A secretária teria demonstrado interesse: “Você acha?”
O cargo ainda não foi definido, mas a legenda, sim: a mesma que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) escolher. O chefe do Executivo federal estava com tudo encaminhado para se filiar ao Patriotas, como fez o senador Flávio Bolsonaro, o filho “01”.
Porém, uma briga interna na sigla pode o ter afastado do partido.
Eleições
Se confirmada, não será a primeira vez que Mayra Pinheiro tentará se eleger a um cargo público.
Em 2018, ela se candidatou ao Senado no Ceará pelo PSDB, mas não vingou. Conquistou 882 mil cearenses, 11,37%, ficando em quarto lugar, atrás de Eunício (MDB) e dos eleitos Cid Gomes (PDT) e Eduardo Girão (Podemos).
No próximo ano, será eleito apenas um senador por unidade federativa, o que dificulta as chances da médica.
Capitã Cloroquina
Nas redes sociais, Mayra recebeu bastante apoio de bolsonaristas ao participar da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pandemia.
No Ministério da Saúde, a secretária tem sido uma das principais defensoras do chamado tratamento precoce contra a Covid-19. A pasta dela foi responsável pelo desenvolvimento da polêmica plataforma Trate Cov.