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Candidato ao STF, André Mendonça vai ao PA com Bolsonaro e evangélicos

Ministro da Advocacia-Geral está em campanha pela indicação do presidente Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF), em julho

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1 de 1 18_06_2021_12_18_36 - Foto: Reprodução/Instagram

Nome forte para a próxima vaga a ser aberta em julho no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça, acompanha nesta sexta-feira (18/6) a comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Pará.

Além dos ministros de Estado, também estão com o presidente o pastor Silas Malafaia, os deputados Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), Marco Feliciano (PSC-SP), Joaquim Passarinho (PSD-PA), Delegado Éder Mauro (PSD-PA) o senador Zequinha Marinho (PSC-PA).

Bolsonaro entrega títulos de propriedade rural a agricultores em Marabá. Em seguida, participa de cerimônia de liberação da pavimentação de 102 km da Rodovia Transamazônica (BR-230/PA) no município Novo Repartimento. A agenda termina na capital, Belém, onde haverá um culto em comemoração aos 110 Anos da Assembleia de Deus no Brasil.

 

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“Terrivelmente evangélico”

Bacharel em teologia, pastor e frequentador da Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília, André Mendonça é considerado um nome “terrivelmente evangélico”.

O presidente da República garantiu a aliados que sua segunda indicação à Suprema corte, na vaga decorrente da aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, está reservada a um jurista “terrivelmente evangélico”. Marco Aurélio se aposenta no dia 5 de julho.

Em conversa reservada, o presidente do STF, Luiz Fux, pediu para que o presidente Bolsonaro aguardasse a saída de Marco Aurélio para poder indicar um novo ministro para o tribunal.

No ano passado, Bolsonaro indiciou Kassio Nunes Marques para a vaga de Celso de Mello, antes mesmo de o ministro deixar o STF. A indicação foi feita em 1º de outubro e Celso deixou o tribunal no dia 13 daquele mês. 

Além da indicação precoce, Bolsonaro surpreendeu ao indicar um nome que não estava no radar. A escolha desagradou especialmente o segmento evangélico, que esperava que o presidente indicasse um nome para ajudar a barrar o avanço de pautas progressistas no campo dos costumes. 

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