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Campêlo: Saúde focou no tratamento precoce mesmo com crise no AM

Visita da secretária Mayra Pinheiro à capital do Amazonas, em janeiro deste ano, ocorreu dias antes do colapso na cidade

atualizado

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Marcellus Campelo
1 de 1 Marcellus Campelo - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo afirmou, nesta terça-feira (15/6), à CPI da Covid no Senado que a visita da secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro a Manaus em janeiro deste ano, dias antes do colapso sanitário na cidade, deu ênfase ao tratamento precoce e ao aplicativo TrateCov.

Segundo Campêlo, a visita de Mayra teve foco na divulgação do tratamento precoce, com drogas sem comprovação de eficácia para tratamento da Covid-19.

“Ela [Mayra Pinheiro] falava dos medicamentos para esse tratamento, apresentando 150 teses a respeito deste tema. Ela recomendou que fizesse, que adotasse essa sistemática, mas que iria trabalhar a atenção primária”, disse o ex-secretário à CPI da Covid.

Veja como foi:

Antes, Campêlo destacou a “ênfase” da secretária quanto à distribuição do Kit Covid na capital amazonense. “Vimos uma ênfase da doutora Mayra Pinheiro em relação ao tratamento precoce. Relatando um novo sistema que poderia ser utilizado e que seria apresentado oportunamente. Chamava-se TrateCov”, disse.

“A viagem da doutora Mayra se deu mais com ênfase na atenção primária, ou seja, as reuniões eram mais para trabalhar com as prefeituras, e a Prefeitura de Manaus, àquela época, estava com uma nova gestão, a gestão tinha acabado de assumir, com muitas dificuldades na gestão, inclusive faltava medicamento para suas UBS [Unidade Básica de Saúde]. Inclusive, muitas estavam fechadas”, acrescentou.

Em depoimento à CPI, Mayra disse que a pasta nunca recomendou medicamentos sem comprovação de eficácia e teria apenas estabelecido doses seguras das drogas para o tratamento da Covid-19.

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Ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campelo na CPI da Covid
Ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campelo na CPI da Covid
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Oitiva com o ex-secretário de saúde do estado do Amazonas
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Senador Omar Aziz, presidente da CPI da Covid

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Omar Aziz e Renan Calheiros em oitiva com ex-secretário de Saúde do Amazonas

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Relator foi o primeiro a fazer questionamentos

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CPI da Covid ouve Marcellus Campêlo

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Crise do oxigênio

Campêlo informou aos senadores que avisou o governo federal sobre a falta de oxigênio para tratar pacientes da Covid-19 no município na noite do dia 7 de janeiro.

Em depoimento à CPI, Pazuello informou ter ficado sabendo da crise no estado somente no dia 10 de janeiro. A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação, Mayra Pinheiro, confirmou a informação de Campêlo e indicou que o ministro foi informado sobre os problemas dois dias antes, em 8 de janeiro.

“Fiz ligação para o ministro Pazuello no dia 7 de janeiro explicando necessidade de trazer oxigênio, a pedido da White Martins. No dia 9 de janeiro, enviamos diariamente ofício ao Ministério da Saúde pedindo apoio em relação oxigênio”, contou.

A CPI da Covid tem o objetivo de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com o desabastecimento de oxigênio hospitalar, além de apurar possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios.

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