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Câmara: oposição descarta apoio a Lira e tende a seguir com bloco de Maia

PSB e PCdoB vão com o atual presidente da Casa; PDT aguarda anúncio de nome; PT ainda debate. PSol vai lançar candidatura própria

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Os partidos de oposição sinalizaram que devem seguir com o bloco aliado do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), composto por DEM, PSL, MDB, PSDB, Cidadania e PV. A disputa interna desse grupo está entre os deputados federais Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Baleia Rossi (MDB-SP).

Na reunião desta terça-feira (15/12), os partidos definiram que não vão apoiar o líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL). PSB e PCdoB devem integrar o bloco de Maia. O PDT aguarda a definição do candidato do bloco, mas deve caminhar com Maia. PSol pretende lançar candidatura e PT ainda debate.

Ao sair da residência oficial de Maia, nesta terça, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que o partido vai integrar o bloco, que ainda não existe formalmente. Siqueira disse que essa deve ser a tendência de parte da oposição.

“Nos unimos todos os partidos de esquerda e de centro-esquerda com as forças de centro para encontrar o nome que seja de consenso entre as forças políticas e derrotar o candidato oficial do presidente Jair Bolsonaro”, afirmou Siqueira.

“A tendência é fecharmos posição, marchando com a oposição no sentido de nos somarmos a um grande bloco pela democracia e anti-Bolsonaro”, disse a líder do PCdoB, Perpétua Almeida (AC), após reunião da bancada na noite desta terça-feira. “A proposta é a oposição ir junto com ele [Maia]”, acrescentou.

Nenhum deles, todavia, descarta a possibilidade de haver “traição”, até porque a eleição se dá por voto secreto e alguns deputados já manifestaram intenção de apoio a Lira.

Os presidentes nacionais do PDT, Carlos Lupi; do PT, Gleisi Hoffman; vice-presidente do PDT, Ciro Gomes; e os líderes do PDT, Wolney Queiroz (PE); do PSB, Alessandro Molon (RJ); do PT, Enio Verri (PR); e da Minoria, José Guimarães (PT-CE), estiveram ao longo do dia na residência de Maia.

“Não tivemos definição definitiva, até porque o grupo não declarou quem é o candidato. Estamos bem encaminhados na direção do Maia, mas não concluímos o tema”, disse o vice-líder do PDT, Afonso Motta (RS).

Já a líder do PSol, Sâmia Bomfim (SP), falou que o partido mantém a estratégia de lançar candidatura própria. “Vamos insistir um pouco mais para que seja uma construção de partidos de oposição”, disse.

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