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Câmara: após impasse, líderes definem nova composição da Mesa Diretora

Os partidos têm ate as 20h desta terça-feira para registrar as candidaturas às respectivas vagas no colegiado

atualizado

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Votação para a presidência da Câmara dos Deputados e mesa diretora
1 de 1 Votação para a presidência da Câmara dos Deputados e mesa diretora - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Apesar do clima de tensão que pairou durante todo o dia, o colégio de líderes definiu, nesta terça-feira (2/2), em acordo, a nova distribuição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, após o presidente eleito da Casa, Arthur Lira (PP-AL), anular o acordo feito nessa segunda-feira (1°/2). A eleição para a Mesa ocorre nesta quarta-feira (3/2), às 10h.

O PL ficará com a 1ª vice-presidência da Casa; o PSD, com a 2ª vice-presidência; PSL ficará com a 1ª secretaria; a 2ª secretaria será do PT; e 4ª secretaria fica com o Republicanos. A única indefinição é na 3ª secretaria, que ficará com PSB ou PSDB.

O acordo proposto pelo bloco de Lira ao de Baleia Rossi era de duas vagas de titulares na Mesa, acabou sendo as 2ª e 3ª secretarias com PT e PSB, respectivamente. O acordo previa ainda que candidaturas avulsas não serão aceitas.

Marcelo Ramos (PL-AM) será o nome do PL a 1ª vice-presidência, enquanto André de Paula (PSD-PE) será o do PSD à 2ª vice. Marília Arraes (PE) será o nome do PT e Marcelo Nilo (BA), o do PSB.

Das quatro suplências, o bloco do Baleia também ficou com duas – uma com o PDT e outra com PSB ou PSDB. As outras duas são de DEM e PSC.

“Erro político”

O líder da Minoria na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse que o novo presidente da Casa, Arthur Lira, reconheceu durante a reunião que cometeu um erro político ao anular o registro dos blocos após ter tomado posse no cargo.

“A violência que foi praticada ontem, o próprio presidente reconheceu que houve um erro político. Segundo ele, havia um problema no prazo e no horário, mas o entendimento preservou a unidade para concluir a votação amanhã”, disse.

Guimarães, no entanto, confirma o acordo que contemplou os anseios do PT. “Houve um absurdo que é tirar o PT de tudo. Nos revertemos no diálogo, que é o papel que tem o PT na Casa”, acrescentou.

Segundo o líder do PSL, Felipe Francischini (PR), houve um acordo amplo para que os parlamentares pudessem dividir os espaços da Mesa. “Está tudo pacificado”, assegurou.

Os partidos têm ate as 20h desta terça para registrar as candidaturas às respectivas vagas no colegiado.

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