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Calheiros diz que Pazuello e Bolsonaro “não contaminam Forças Armadas”

Relator da CPI da Covid afirmou que dupla “participou de morticínio” em relação à Covid-19 e que “saberá quem responsabilizar”

atualizado

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Edilson Rodrigues/Agência Senado
Renan Calheiros_CPI da Covid
1 de 1 Renan Calheiros_CPI da Covid - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), reagiu ao posicionamento do Ministério da Defesa ao atacar o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), que classificou como “precedente inusitado”.

“Essa comissão parlamentar de inquérito não pode ser ameaçada sob pretexto nenhum. Estamos investigando e retirando a máscara de um esquema que funcionava no Ministério da Saúde para o agravamento de mortes e casos”, disparou.

Calheiros defendeu os trabalhos da CPI e negou que o colegiado objetive colocar as Forças Armadas em suspeição. “Se isso vai desvendar participação de civil ou militar, não importa. Essa CPI não vai investigar instituições”, completou.

O relator afirmou que o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco, o ex-ministro Eduardo Pazuello e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) “participaram de um morticínio”. “Mas não contaminam as Forças Armadas. Saberemos quem responsabilizar e a família dos mortos também saberão”.

Entenda

O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica emitiram uma nota oficial com ataques duríssimos ao presidente da CPI da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD-AM), na noite de quarta-feira (7/7).

“O ministro de Estado da Defesa e os Comandantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira repudiam veemente as declarações do Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Senador Omar Aziz, no dia 07 de julho de 2021, desrespeitando as Forças Armadas e generalizando esquemas de corrupção. Essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável”, assinala o texto.

O documento é finalizado com a declaração de que “as Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”.

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