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Caixa-preta do BNDES: “É legítimo ter dúvida”, diz presidente

Nesta quarta-feira, Montezano deu esclarecimentos sobre uma auditoria prestada por dois escritórios americanos de assessoria jurídica

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PAULO VITOR/AGÊNCIA ESTADO
BNDES terá ações emergenciais para estados, municípios e DF no valor de R$ 4,3 bilhões
1 de 1 BNDES terá ações emergenciais para estados, municípios e DF no valor de R$ 4,3 bilhões - Foto: PAULO VITOR/AGÊNCIA ESTADO

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), Gustavo Montezano, negou a existência de uma “caixa-preta” nas operações da estatal.

Desde a campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirma que “vai abrir a caixa-preta” do BNDES para desvendar esquemas de corrupção que beneficiaram empresários e governos anteriores. A versão, contudo, é alvo de questionamentos. A Associação dos Servidores do BNDES, por exemplo, afirma que a tese é fantasiosa e eleitoreira.

Montezano é mais discreto ao criticar a “caixa-preta”. “É legítimo o político ter o questionamento, a dúvida. Não podemos negar o passado, ele aconteceu. Mas nada de ilegal aconteceu”, afirmou na manhã desta quarta-feira (29/01/2020), durante uma apresentação de detalhes da investigação interna contratada sob o custo de R$ 42, 7 milhões. Antes, ele conversou com Bolsonaro sobre o tema.

Para ele, o assunto é página virada. “No momento atual, entendemos que não há nada mais a esclarecer. Se por ventura alguma informação ou operação for questionada vamos esclarecer de forma técnica, clara e transparente”, destacou.

Montezano afirmou que o foco agora é reconstruir a reputação do banco. “A função como executivo é recuperar a reputação do banco. Esclarecer para o cliente, acionista, conselheiro, sociedade que o banco não tem nada a esconder”, ponderou.

Ele concluiu. “Queremos enriquecer o debate e entender como um banco liberou R$ 20 bilhões para um empresa que participou de um dos maiores esquemas de corrupção. Mas, repito, até hoje nenhuma ilegalidade foi comprovada”, frisou.

Nesta quarta-feira, Montezano deu esclarecimentos sobre uma auditoria prestada por dois escritórios americanos de assessoria jurídica. Ao todo, o governo gastou R$ 42,7 milhões e teve três aditivos.

Nove dias após a divulgação dos resultados da investigação interna, o tema virou alvo de críticas e questionamentos, inclusive de Bolsonaro. Mesmo com as dúvidas colocadas sobre o processo, Montezano afirmou que a auditoria não teve irregularidades e que as operações analisadas, por exemplo, com a JBS, não tiveram irregularidades.

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