“Cabo eleitoral” de Pacheco, Lula diz que senador é “bom de voto”
Favorito da disputa, Rodrigo Pacheco foi reeleito por 49 dos 81 senadores. Ele seguirá no comando do Senado por mais dois anos, até 2025
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parabenizou, nesta quarta-feira (1º/2), por telefone, o senador Rodrigo Pacheco, por sua reeleição como presidente do Senado.
Em uma ligação articulada pelo líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Lula brincou com o presidente reeleito do Senado e disse que o parlamentar é “bom de voto”. “O presidente cumprimentou, parabenizou Pacheco pela construção, pela vitória. Brincou, disse que ele era bom de voto e tal. O Pacheco agradeceu e disse que o quanto antes quer dar um abraço no Lula”, disse Randolfe.
“Foi uma ligação através do senador Randolfe Rodrigues. Ele me parabenizou e eu agradeci o presidente Lula”, complementou Pacheco, momentos depois.
Veja tuíte de Lula parabenizando Pacheco e Arthur Lira, reeleito na Câmara:
Telefonei agora para parabenizar @ArthurLira_ e @rodrigopacheco pela reeleição para as presidências da Câmara e do Senado. Desejo uma boa gestão. Nosso país precisa de instituições fortes e democráticas.
— Lula (@LulaOficial) February 1, 2023
Pacheco foi reeleito por 49 dos 81 senadores. Ele seguirá no comando da Casa por mais dois anos, até 2025. Seu adversário na disputa, o bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN), recebeu outros 32 votos. Não houve votos em branco.
Eleição no Senado
Para um candidato ser eleito presidente do Senado é preciso que ele tenha maioria absoluta dos votos, ou seja, o apoio de pelo menos 41 dos 81 senadores.
A disputa no Senado refletiu a polarização política no país, que se estende desde as eleições de 2018 e se fez presente no pleito do ano passado. De um lado, aliados do presidente Lula apoiaram a reeleição Pacheco. Do outro lado, bolsonaristas apoiaram Marinho. Apesar de estar dos Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) articulou votos para o seu candidato.
Com o apoio de siglas como PT, MDB, PSD, PDT e de alguns nomes do União Brasil, Pacheco era o favorito na disputa à presidência. No entanto, o senador precisou contar votos para vencer Rogério Marinho, que teve apoio do PL, PP e Republicanos.