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Bumlai cumpre promessa e permanece calado ao ser questionado na CPI do BNDES

Bumlai já foi questionado sobre o número de empresas das quais é dono, se conhece o lobista Fernando Baiano, sobre sua relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o empresário Eike Batista

atualizado

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Valter Campanato/Agência Brasil
CPI Bumlai
1 de 1 CPI Bumlai - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O pecuarista José Carlos Bumlai cumpriu a promessa e está seguindo orientação de seus advogados para não responder às perguntas feitas por membros da CPI do BNDES da Câmara durante sessão nesta terça-feira (01/12). O silêncio do empresário já provocou reação de alguns integrantes do colegiado.

Até o momento, Bumlai já foi questionado sobre o número de empresas das quais é dono, se conhece o lobista Fernando Baiano, sobre sua relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o empresário Eike Batista.

Seguindo a orientação dos meus advogados, vou me manter calado

José Carlos Bumlai

A única fala do empresário aconteceu no início da sessão, quando ele pediu “compreensão” dos membros da CPI. Visivelmente nervoso, ele afirmou que estava disposto a responder as perguntas no último dia 24 de outubro, na condição de testemunha, mas, após ser preso na semana passada e passar à condição de investigado, não poderá falar.

Um dos membros que já fez questionamentos a Bumlai, o deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) subiu o tom e classificou como “lamentável” o fato de o pecuarista ter vindo de Curitiba, onde está preso, para Brasília, e ficar calado. “O senhor se recusou a responder até quantas empresas têm. O que isso vai atrapalhar nas investigações?”, questionou.

O parlamentar acusou Bumlai de ser uma atitude “covarde” e “antipatriótica” ao permanecer calado. “O senhor apostou a vida inteira na impunidade porque era amigo de autoridade”, disparou o deputado do PPS.

Seu silêncio, do ponto de vista moral, é ensurdecedor.

deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA)

Bumlai está na CPI munido de habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecer calado durante a oitiva. A liminar, concedida pelo ministro Marco Aurélio de Melo, também assegura ao pecuarista o direito de não assinar termo de compromisso de dizer a verdade, além de ser assistido por advogado durante a sessão.

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