BTG/FSB: índice de avaliação negativa do governo Bolsonaro cai a 49%
Segundo pesquisa, classificação de ruim/péssimo vem caindo desde março. Avaliação positiva se mantém estável em 29%
atualizado
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Pela primeira vez na atual série histórica de pesquisas realizadas pelo Instituto FSB, encomendada pelo banco BTG Pactual, a avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro (PL) ficou abaixo de 50%. A atual gestão manteve 29% de classificação ótimo/bom; 21% de regular; e 49% de ruim/péssimo.
Divulgada nesta segunda-feira (13/6), a pesquisa mostra queda na avaliação negativa da atual gestão. Em março, o percentual ficou em 53%. Já em abril, caiu para 51%, e em maio, baixou para 50%. Agora, em junho, ficou em 49%.
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Há estabilidade na avaliação positiva. O percentual ficou em 29% no mês de março; 30% em abril; 29% em maio; e 29% em junho. A pesquisa aponta ainda aumento na avaliação neutra (17% em março; 19% em abril; 20% em maio; e 21% em junho).
Segundo a pesquisa, Bolsonaro é mais bem avaliado entre homens (33%), evangélicos (41%) e pessoas com renda maior do que cinco salários mínimos (44%).
O levantamento mostra ainda que 60% desaprovam a forma como Jair Bolsonaro está governando o Brasil, 36% aprovam e 3% nem aprovam nem desaprovam. Não souberam ou não responderam 2% dos entrevistados.
Intenções de voto
A pesquisa revela também que as intenções de voto para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caíram no primeiro turno. No último levantamento, divulgado no dia 30 de maio, o petista tinha 46% e, agora, aparece com 44% na versão estimulada – quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados.
Bolsonaro manteve-se com 32%, mesmo percentual das duas últimas rodadas. Em terceiro lugar, Ciro Gomes (PDT) também se manteve estável, com 9%. No primeiro levantamento após o anúncio oficial do apoio do PSDB à pré-candidatura de Simone Tebet (MDB), a medebista pontuou 2%.
André Janones (Avante) e Felipe D’Ávila (Novo) marcaram 1% cada. José Maria Eymael (DC), Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Luciano Bivar (União Brasil), Pablo Marçal (Pros) e Leonardo Péricles (UP), juntos, somaram 2%.
Os entrevistados que disseram que não votariam em nenhuma das opções pontuaram 5%; brancos e nulos somaram 2%. Outros 2% não souberam ou não responderam.
Encomendado pelo banco BTG Pactual, o levantamento entrevistou 2 mil pessoas entre sexta-feira (10/6) e domingo (12/6). A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-03958/2022.