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Bruno Funchal é premiado um dia após demissão, mas não vai à cerimônia

Funchal e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram demissão dos cargos na quinta-feira (21/10)

atualizado

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Edu Andrade/ Ministério da Economia
Bruno Funchal é indicado como novo secretário do Tesouro Nacional
1 de 1 Bruno Funchal é indicado como novo secretário do Tesouro Nacional - Foto: Edu Andrade/ Ministério da Economia

O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, foi um dos escolhidos, na manhã desta sexta-feira (22/10), para receber a medalha da Ordem do Mérito Aeronáutico, concedida pelo Ministério da Defesa.  Funchal, no entanto, não compareceu na cerimônia. Ele e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram demissão dos cargos ao ministro da Economia, Paulo Guedes, na quinta-feira (21/10).

Entregue pelas mãos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, a medalha contemplou mais de 50 pessoas, entre ministros, deputados, assessores do governo e outras personalidades políticas. A premiação foi publicada no Diário Oficial da União no dia 24 de setembro deste ano.

O compromisso não fazia parte da agenda oficial do secretário. A equipe dele havia avisado no dia anterior que Funchal não compareceria ao evento. Mesmo assim, o governo anunciou o nome do ex-secretário durante a solenidade, que ocorreu na Base Aérea de Brasília.

Ao Metrópoles, a assessoria de comunicação de Funchal confirmou que ele não compareceu ao local. Daqui para frente, o secretário deixará aos poucos a agenda do governo. Seguindo apenas com “despachos internos” no ministério da Economia. De acordo com o comunicado, “o foco agora é em uma transição tranquila”.

Entenda

Junto a Funchal e Bittencourt, a secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo, também pediram exoneração de seus cargos, alegando “razões pessoais”.

A debandada ocorre em um momento de descontentamento da equipe econômica com a manobra para mudar o teto de gastos e conseguir acomodar despesas com o novo Auxílio Brasil e o “auxílio-diesel”, anunciado nesta quinta por Bolsonaro.

O fato de o ministro Paulo Guedes dizer que não aceitava “de jeito nenhum” furar o teto de gastos para incrementar os benefícios e depois admitir “licença temporária” para gastar com os projetos foi um dos fatores determinantes para as mudanças.

Além dos quatro secretários da Economia, o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, José Mauro Coelho, deixou o governo no mesmo dia.

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