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Brasil volta à mesa de negociação da paz entre Colômbia e guerrilha

Brasil integrará rol de países que dialogam para continuar processo de pacificação entre as partes; negociações encerraram em 2019

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Tania Rego/Agência Brasil
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, cumprimenta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. Eles sorriem para fotos - Metrópoles
1 de 1 O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, cumprimenta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. Eles sorriem para fotos - Metrópoles - Foto: Tania Rego/Agência Brasil

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou nesta segunda-feira (6/2) que o Brasil voltará a participar da Mesa de Diálogos de Paz entre o governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN), a maior guerrilha ativa no país. “É com satisfação que o Brasil volta a integrar o processo, fundamental para a consolidação da paz na Colômbia e de grande importância, por consequência, para a região e para o mundo”, diz a nota do Itamaraty.

Vale destacar que as conversas entre Bogotá e o ELN começaram durante o governo de Juan Manuel Santos (2010 a 2018), em Quito, no Equador. Depois, foram transferidas para Cuba. Em 2019, o então presidente Iván Duque (2018 a 2022) suspendeu e condicionou sua retomada do diálogo à libertação dos reféns.

Em janeiro de 2019, a negociação foi encerrada definitivamente com o grupo guerrilheiro que levou ao ataque de uma escola de polícia na capital, causando a morte de 22 pessoas.

De acordo com a nota do Itamaraty, as retomada das conversas entre o governo e o grupo são prioridades da política de “paz total” do presidente Gustavo Petro (à esquerda de Lula na imagem em destaque). Em 21 de novembro de 2022, foram instaladas mesas de diálogo para da início a novas rodadas de negociações de paz.

Em 25 de novembro, as partes confirmaram Cuba, Venezuela e Noruega como países garantes e convidaram Brasil, Chile e México a também exercerem essa função. O governo brasileiro já havia contribuído para os diálogos de paz com o ELN, inclusive no papel de país garante até o fim das negociações em 2019.

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