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Brasil se compromete com Panamá em compartilhar delações da Odebrecht

O acordo de colaboração envolve compartilhamento de informações sobre propinas da empreiteira no Panamá

atualizado

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1 de 1 odebrecht prédio - Foto: Divulgação/Odebrecht

As autoridades brasileiras reafirmaram seu “compromisso” e “vontade” de compartilhar com os seus homólogos do Panamá as delações do caso Odebrecht, após assinatura do convênio sobre o uso da informação, informou na sexta (9/6) a Promotoria panamenha. As informações são da agência de notícias EFE.

O compromisso de colaborar nas investigações das propinas da Odebrecht no Panamá aconteceu através de uma reunião de “alto nível” ocorrida no Brasil com a participação da procuradora-geral panamenha, Kenia Porcell.

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Delação de Marcelo Odebrecht detalha negociações envolvendo caixa 2 a presidenciáveis de 2014

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Ela foi recebida pelo vice-procurador-geral, José Bonifacio Borges de Andrada; o Secretário de Cooperação Jurídica Internacional e Procurador Regional, Vladimir Aras; e João Gabriel Morais de Queiroz, chefe de Gabinete da vice-procuradoria Geral.

Kenia Porcell também falou sobre como serão tratadas as assistências internacionais solicitadas pelo Panamá no caso Odebrecht, “atendendo as diretrizes de respostas, compromissos e deveres que ajuda o requerimento (das informações), que desde o dia 1º de junho são processados no Brasil”, disse o Ministério Público do Panamá.

No mês de maio, a procuradora-geral ressaltou que o dia 1º de junho era a data a partir da qual “a reserva processual (no Brasil) sobe e colaboração internacional é reativada”.

Isso, segundo com Kenia Porcell, significa que a Promotoria do Brasil começará a responder a assistência judicial feita por diferentes países, entre eles o Panamá.

O Panamá, como mais de 20 de países, pediu informação para as autoridades brasileiras sobre a Operação Lava Jato.

A Promotoria do Panamá indicou que os acusados de receber propinas da Odebrecht no país, entre os que estão dois filhos do ex-presidente Ricardo Martinelli somam 36 pessoas, das quais 22 são panamenhas, 13 brasileiras e uma americana.

O Ministério Público panamenho abriu 24 investigações sobre o caso da Odebrecht e sua atuação nas licitações de diferentes projetos executados desde 2004.

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