“Brasil está voltando à normalidade”, diz Bolsonaro ao citar dados do Caged
Após quatro meses de demissões, país criou 131 mil vagas formais de emprego em julho, segundo o Ministério da Economia
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comemorou nesta sexta-feira (21/8) os dados de julho do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com o Ministério da Economia, o Brasil voltou a gerar empregos com carteira assinada em julho, quando o saldo líquido somou 131.010 vagas abertas. O crescimento ocorreu após quatro meses de queda.
“O grande destaque foi a indústria de transformação, em especial a fabricação de produtos alimentícios e a construção civil. É o Brasil voltando à normalidade”, escreveu Bolsonaro em suas redes sociais.
– Em julho 2020 o CAGED apresentou um saldo positivo de 131.010 novos postos de trabalho.
– O grande destaque foi a indústria de transformação, em especial a fabricação de produtos alimentícios e a construção civil.
– É o Brasil voltando à normalidade. @govbr @planalto
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 21, 2020
A equipe econômica informou que, no mês passado, foram contratados 1.043.650 trabalhadores formais, e demitidos 912.640. O resultado fez com que julho deste ano tivesse o melhor saldo positivo desde 2012.
Impulsionado pela indústria de transformação, o setor da indústria liderou a geração de empregos formais, com saldo positivo de 53.590 em julho, segundo a pasta.
Depois dela, vieram os setores de construção, com 41.986 vagas, e comércio, que registrou 28.383. Completam a lista a agropecuária, que registrou saldo de 23.027, e serviços, com -15.948, o único negativo.
Acumulado do ano
Ainda segundo o Ministério da Economia, no acumulado dos sete primeiros meses deste ano, as demissões superaram as contratações em 1,092 milhão de empregos formais.
Uma parte expressiva das demissões é resultado do impacto da crise gerada pela pandemia do coronavírus no mercado de trabalho brasileiro. O setor preocupa especialistas que avaliam que o desemprego está empurrando a economia mundial para uma forte recessão.
A estimativa é que o Brasil tenha uma queda de 5,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020.