metropoles.com

Braga Netto repudia agressão a jornalistas; Ramos ataca ação da imprensa

Chefe da Casa Civil disse que posição do governo é de que violência é inadmissível. Secretário de Governo reclamou de quem só divulga mortes

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles

O ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, condenou nesta segunda-feira (04/05), durante coletiva no Palácio do Planalto, as agressões a profissionais de imprensa em ato antidemocrático em Brasília, realizado nesse domingo (03/05).

A manifestação de domingo contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que cumprimentou apoiadores que defendiam o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), além de uma intervenção militar.

“A liberdade de expressão é requisito fundamental e a liberdade de imprensa é prezada como um todo. O que nós pedimos é, exatamente, que mostrem todos os lados. Então qualquer tipo de agressão a jornalistas, isso é uma opinião minha, opinião do governo, de uma maneira geral, tem que ser apurada e é inadmissível. A gente não admite agressão à imprensa”, disse o ministro.

Questionado durante a coletiva sobre se o governo acha que o ato irá aumentar o número de casos de coronavírus no Distrito Federal, Braga Netto pediu para que a pergunta fosse direcionada ao Ministério da Saúde, mas disse que “as pessoas têm liberdade de fazer [atos] desde que não ameace a saúde do outro”.

Segundo boletim mais recente do Ministério da Saúde,, o Brasil tem 7.321 óbitos em decorrência da Covid-19 e 107,7 mil casos confirmados da doença. O DF tem 1.769 casos e 33 óbitos.

Também durante a coletiva, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, disse que Bolsonaro se mostrou “bastante aborrecido” com as agressões aos profissionais, mas que o presidente “não controla” os manifestantes.

“O presidente hoje de manhã se mostrou bastante aborrecido com esse fato que houve lá. É o que ele fala: ele não controla esse pessoal todo”, disse Ramos.

11 imagens
O uso de máscara é obrigatório em locais fechados
Especialistas apostam que testagem em massa pode ajudar a diminuir o ritmo da pandemia
A recomendação é ficar em casa. Mas, se for sair, use máscara
Resultado dos testes rápidos era divulgado pela internet
Testagem em massa está sendo realizada no DF
1 de 11

Máscaras de proteção contra o coronavírus

Tai's Captures/Unsplash
2 de 11

O uso de máscara é obrigatório em locais fechados

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 11

Especialistas apostam que testagem em massa pode ajudar a diminuir o ritmo da pandemia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 11

A recomendação é ficar em casa. Mas, se for sair, use máscara

Hugo Barreto/Metrópoles
5 de 11

Resultado dos testes rápidos era divulgado pela internet

Hugo Barreto/Metrópoles
6 de 11

Testagem em massa está sendo realizada no DF

Hugo Barreto/Metrópoles
7 de 11

Profissionais de saúde trabalham para controlar a pandemia no Brasil e no mundo

Hugo Barreto/Metrópoles
8 de 11

Equipe de médicos e enfermeiros aplaude paciente que recebeu alta

Rafaela Felicciano/Metrópoles
9 de 11

Talita Souza Carmo, professora especialista em bioprocessos e fermentação, está na linha de frente do combate à Covid-19

Arquivo pessoal
10 de 11

Lugares públicos, como o Metrô-DF, são higienizados preventivamente contra o novo coronavírus

Igo Estrela/Metrópoles
11 de 11

Metrô faz limpeza preventiva contra o novo coronavírus durante a madrugada

Igo Estrela/Metrópoles

Na manhã desta segunda, no Palácio da Alvorada, Bolsonaro colocou em dúvida as agressões aos profissionais da imprensa. O presidente ponderou que, “se houve a agressão”, os responsáveis, “infiltrados”, segundo Bolsonaro, devem ser punidos.

“Teria havido uma agressão, teria havido, não sei… Condenamos qualquer agressão. Eu não vi nada, estava dentro do Palácio [do Planalto]. Estava na rampa, não vi. Recriminamos qualquer agressão que, porventura, tenha havido. Se houve agressão, é alguém que está infiltrado, algum maluco, deve ser punido. Não existe agressão da nossa parte. Agora, vaia, apupo, tudo isso é natural da democracia”, disse Bolsonaro.

Crítica à cobertura do coronavírus

Durante a coletiva desta segunda, o ministro Ramos ainda voltou a criticar a cobertura da imprensa brasileira no âmbito da pandemia do coronavírus. Há cerca de duas semanas, Ramos já havia feito crítica semelhante, ao falar que os jornalistas só mostravam “caixão e corpo”.

Em sua fala desta segunda, Ramos elogiou TV Record, TV Bandeirantes e a RedeTV!, que, segundo ele, vêm fazendo um “trabalho sério” e, sem citar outras emissoras, as criticou.

“Por que não divulgam o número de recuperados e em recuperação? Divulgar mortos faz parte. É ruim, dói muito, sabemos a dor que estão passando. Temos que dar esperança à população”, disse o ministro nesta segunda.

“Agradeço o trabalho sério de quem está noticiando o número elevado de mortes, mas também as outras notícias de curados e recuperados. Essa é uma crise mundial”, acrescentou.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?