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Braga Netto deve assumir Defesa; Ramos vai para a Casa Civil

Mudanças ocorrem após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pedir o cargo do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Braga Netto
1 de 1 Braga Netto - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O atual ministro da Casa Civil, general Braga Netto (foto em destaque), deve ser anunciado ainda nesta segunda-feira (29/3) como novo ministro da Defesa – no lugar do ministro Fernando Azevedo e Silva, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Além disso, o ministro da Secretaria de Governo (Segov), general Luiz Eduardo Ramos, irá assumir o vácuo deixado por Braga Netto, informaram fontes ao Metrópoles.

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General Luiz Eduardo Ramos
Eduardo Gomes foi líder do governo Bolsonarono Congresso
Senador bolsonarista é visto com simpatia por líderes do governo Lula
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General Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria Geral da Presidência

Marcos Corrêa/PR
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General Luiz Eduardo Ramos

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Eduardo Gomes foi líder do governo Bolsonarono Congresso

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
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Senador bolsonarista é visto com simpatia por líderes do governo Lula

Jefferson Rudy/Agência Senado

Já para o lugar de Ramos na Segov o nome mais cotado é até agora é o do líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO).

O ministro da Defesa comunicou em nota oficial que deixará o cargo. No comunicado, Azevedo e Silva agradeceu ao presidente da República. Ele disse que sai do ministério com “a certeza de missão cumprida”.

“Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado. O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira”, assinalou.

Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também pediu demissão. O chanceler não resistiu às pressões de líderes do Congresso, que reclamavam do desempenho da pasta durante a pandemia de Covid-19.

Ligado à ala mais ideológica do governo Bolsonaro, o chanceler era ministro desde janeiro de 2019.

Após ser duramente criticado pelos embates diplomáticos com a China, e pela incapacidade de conseguir desfecho mais rápido nas negociações para a compra de insumos médico-hospitalares com alguns países, como a Índia, Araújo não conseguiu resistir à cobrança dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

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