Bolsonaro volta a defender cloroquina e nega ter demitido Teich
Presidente já havia reconhecido que não há comprovação científica quanto ao uso do remédio
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender o uso da hidroxicloroquina no tratamento contra o novo coronavírus, mesmo reconhecendo que não há estudos científicos que apontem a efetividade do medicamento contra o vírus.
Na manhã desta terça-feira (4/8), em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro também comentou com apoiadores sobre a saída dos dois últimos ministros da Saúde do governo.
“Não tem comprovação que dê certo, mas também não tem comprovação que não dê certo. Na dúvida, eu tomei”, disse o presidente.
Ele fez uso do medicamento logo após ser diagnosticado com a Covid-19 e tem feito propaganda pelo medicamento nas redes sociais e a simpatizantes.
Bolsonaro chegou a levar uma caixa da hidroxicloroquina para uma videoconferência do G20, mostrou o remédio a militantes no Palácio da Alvorada e durante viagens para o Nordeste.
Ao comentar com uma apoiadora que o parabenizou pela “coragem” de demitir dois ministros “em favor da vida”, Bolsonaro negou ter demitido Teich e disse que Mandetta saiu por seguir uma linha diferente.
“Isso aí nunca foi questão de foro íntimo. O primeiro tinha uma linha lá… E o segundo eu não demiti, ele que pediu demissão”, disse, antes de ser interrompido pela militante, que o elogiou pelo “kit” de medicamentos contra o coronavírus.