metropoles.com

Bolsonaro vai trocar superintendente da PF no Rio por “produtividade”

Segundo o presidente da República, as interferências não ficarão resumidas à Polícia Federal

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Andre Borges/Especial para o metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro fala na saída do Palácio da Alvorada
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro fala na saída do Palácio da Alvorada - Foto: Andre Borges/Especial para o metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quinta-feira (15/08/2019) que vai trocar o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, delegado Ricardo Saadi. Ao falar sobre o motivo da demissão, o chefe do Executivo resumiu: “Questão de produtividade” e um “sentimento” para evitar problemas.

“Todos os ministérios são pendentes de mudanças. Exemplo: vou mudar o superintendente de Polícia Federal no Rio de Janeiro. Motivo: a questão de produtividade”, indicou o mandatário do país nesta quinta-feira (15/08/2019) ao deixar o Palácio da Alvorada.

Bolsonaro disse que as interferências não se resumirão à Polícia Federal. Pontuou ainda que quer mandar demitir diretores de hospitais – no entanto, não explicou quais razões justificariam as exonerações.

“Temos problemas no Brasil todo, em todas as áreas. Como já falei com vocês [jornalistas] ontem [quarta-feira]. Vou trocar alguns diretores de hospitais, não quero esperar acontecer o problema para ter uma solução”, ressaltou.

Embora não haja confirmação das motivações do presidente na substituição do superintendente, no fim do ano passado, a Polícia Federal no Rio de Janeiro, sob o comando de Saadi, enviou para a Procuradoria-geral da República (PGR) um inquérito que investiga o senador Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente, por falsificação de documento público para fins eleitorais.

As investigações tiveram início em março de 2018 na Procuradoria Regional Eleitoral do Rio (PRE-RJ) e a PF foi acionada para realizar diligências, entre elas, ouvir o próprio senador. De acordo com o inquérito, Flávio Bolsonaro teria praticado crime eleitoral ao declarar imóveis comprados por meio de “negociações relâmpago” ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com valores supostamente abaixo do real.

No inquérito, há ainda a citação de que as negociações teriam resultado em aumento do patrimônio do atual senador e suspeitas de lavagem de dinheiro.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?