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Bolsonaro vai liberar R$ 20 bilhões para vacinas, diz governador Casagrande

Segundo o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, medida provisória abrindo crédito extraordinário deve sair ainda nesta semana

atualizado

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Renato Casagrande
1 de 1 Renato Casagrande - Foto: Humberto Pradera/PSB

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), confirmou nesta segunda-feira (14/12) que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) irá editar uma medida provisória que abre crédito de R$ 20 bilhões para compra de vacinas contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Casagrande se reuniu com Bolsonaro nesta tarde, no Palácio do Planalto. Após o encontro, o governador falou com jornalistas. Segundo ele, o ato deve ser publicado entre esta segunda e terça-feira (15/12).

“O presidente afirmou que está editando uma medida provisória […] no valor de R$ 20 bilhões para poder comprar todas as vacinas aprovadas pela Anvisa. De fato, segundo ele, todas. Sem exceção”, afirmou Casagrande.

Além disso, o governador do Espírito Santo disse que, durante a reunião, o presidente Bolsonaro ratificou seu posicionamento sobre a não obrigatoriedade da vacina.

Em fevereiro deste ano, no entanto, o próprio presidente assinou uma lei que diz que poderá ser adotada “a realização compulsória de vacinação e outras medidas profiláticas” para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus.

Na contramão, Casagrande pensa que todos os brasileiros deveriam ser obrigados a tomar a vacina.

“Todos nós deveríamos tomar [uma vacina reconhecida e aprovada pela Anvisa]. Porque […] quem não está imunizado pode passar para outra pessoa que, às vezes, pode ter algum tipo de fragilidade. Minha posição pessoal é a posição da obrigatoriedade, mas claro que eu tenho que respeitar a posição do presidente da República, que tem uma outra posição”, disse o governador.

Vacinas e plano de imunização

Atualmente, quatro vacinas estão na fase 3 de testagem em humanos no Brasil. São elas:

  • AstraZeneca + Universidade de Oxford: 70% de eficácia, com uma variação de 62% a 90%, de acordo com a dose aplicada.
  •  Coronavac: ainda sem a taxa de eficácia divulgada.
  •  Pfizer + BioNTech: 95% de eficácia e mais de 94% eficaz em idosos acima de 65 anos, segundo dados preliminares da fase 3.
  •  Janssen: ainda sem a taxa de eficácia divulgada.

Na semana passada, o governo entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19.

O documento prevê a disponibilização de 108,3 milhões de doses para mais de 51 milhões de pessoas de grupos prioritários, divididos em quatro fases.

Apesar de não apresentar uma data para o início da vacinação, o Ministério da Saúde afirmou, em uma nota técnica que acompanhou o documento, que a previsão é vacinar esses grupos prioritários ao longo do primeiro semestre de 2021.

Veja as quatro fases preliminares de vacinação dos grupos prioritários:

Primeira fase:

  • Trabalhadores de saúde: 5.886.718 pessoas
  • Pessoas a partir de 80 anos: 4.266.553
  • Pessoas de 75 a 79 anos de idade: 3.480.532
  • Pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas: 198.249
  • Indígenas: 410.348
  • Número de doses estimadas (duas doses por pessoa) + 5% de perda: 29.909.040

Segunda fase:

  • Pessoas de 70 a 74 anos: 5.174.382
  • Pessoas de 65 a 69 anos: 7.081.676
  • Pessoas de 60 a 64 anos: 9.091.902
  • Número de doses estimadas (duas doses por pessoa) + 5% de perda: 44.830.716

Terceira fase:

  • Pessoas com comorbidades: 12.661.921
  • Número de doses estimadas (duas doses por pessoa) + 5% de perda: 26.590.034

Quarta fase:

  • Professores, nível básico ao superior: 2.344.373
  • Forças de segurança e salvamento: 850.496
  • Funcionários do sistema prisional: 144.451
  • Número de doses estimadas (duas doses por pessoa) + 5% de perda: 7.012.572
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