Bolsonaro vai a farmácia e pergunta se tem cloroquina: “Olha aí, tá barato”
O presidente aproveitou o passeio de moto que fez em Brasília para tomar café em uma padaria. Na sequência, ele falou com um farmacêutico
atualizado
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O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), foi a uma farmácia, neste domingo (2/8), no Lago Norte, em Brasília. Ao atendente, o chefe do Executivo perguntou se tinha hidroxicloroquina à venda e, ao ouvir que sim e descobrir o preço do medicamento, falou: “Olha aí, barato, viu”.
Questionado sobre o preço do medicamento, o farmacêutico informou que “a caixinha com 6 unidades está saindo por R$ 17”. Bolsonaro, então, avaliou que o produto está “barato”, porque tem “muita gente comprando, já que os médicos estão passando [a receita]”.
A ida à farmácia ocorreu após o presidente decidir fazer uma parada em uma padaria, onde tomou café, em meio a um passeio de moto. No comércio, Bolsonaro conversou com apoiadores.
A apoiadora Rosimeire Peris, de 53 anos, bancária, falou com o presidente enquanto ele tomava café. Ela relatou o diálogo que teve com Bolsonaro.
“Eu falei: Olha, presidente, obrigada por tudo que o senhor tem feito pela gente. Fui à missa e rezei pelo senhor. O senhor está salvando o Brasil”. Bolsonaro teria respondido: “Tá difícil [salvar o Brasil], não está muito fácil não. Peguei o Brasil em uma situação muito difícil. Tava cheia a missa?”.
Rosimeire então contou que a missa “não estava lotada e que havia distanciamento entre os fiéis”.
Covid-19
Bolsonaro ficou 15 dias de quarentena por conta da infecção pelo novo coronavírus. Com o negativo divulgado no dia 25 de julho, ele voltou a fazer as rondas de moto e os passeios pela cidade, dos quais fazia com frequência antes de pegar Covid-19.
Apesar de estar curado da doença, sua esposa, a primeira-dama Michelle Bolsonaro está infectada, com resultado publicado nessa quinta-feira (30/07).