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Bolsonaro usa relatos de índios sobre chás para justificar cloroquina

“Segundo eles, tomaram chá de carapanaúba, saracura e jambu. Não tem comprovação científica, tá certo? Mas tomaram”, disse o presidente

atualizado

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Presidente Jair Bolsonaro segura caixa de hidroxicloroquina
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro segura caixa de hidroxicloroquina - Foto: Raphael Veleda/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou, nesta quinta-feira (27/5), relatos de indígenas para justificar e defender o uso de medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina e imervectina contra a Covid-19. Nenhum dos remédios tem eficácia comprovada cientificamente contra a doença.

Em transmissão ao vivo nas redes sociais, o chefe do Executivo federal disse que integrantes da comunidade indígena Balaio relataram que tomaram chá de carapanaúba, saracura e jambu, plantas da região, como forma de enfrentamento ao novo coronavírus.

Veja:

“Segundo eles, tomaram chá de carapanaúba, saracura e jambu. Não tem comprovação científica, tá certo? Mas tomaram isso. Poderiam nessa querida CPI do Senado, que tem lá como presidente o senador Omar Aziz, poderia, eu sei que você não pode convocar, mas poderiam convidar para ouvir os índios”, ironizou.

Bolsonaro voltou a dizer que, no último mês, apresentou sintomas de uma reinfecção da Covid-19 e que tomou cloroquina, mesmo sem mencionar o nome da substância. “Não mata, assim como o chá não mata”, afirmou.

Vacinação

Desde o início da pandemia, Bolsonaro tem saído em defesa de medicamentos sem eficácia comprovada cientificamente contra a Covid-19.

Vale lembrar que o presidente está apto para se vacinar contra a doença desde 3 de abril, quando o governo do Distrito Federal liberou a imunização para pessoas com 66 anos – idade do presidente.

No ano passado, em diversas ocasiões, o mandatário afirmou que não tomaria a vacina porque já estava imunizado por ter sido infectado. Especialistas afirmam, entretanto, que a imunização é imprescindível para quem já contraiu a doença, pelo risco de reinfecção e disseminação do vírus.

Recentemente, Bolsonaro tem dito que não vê problema algum em se vacinar, mas que caso o faça, será o “último da fila”.

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