Bolsonaro sobre vídeo compartilhado: “Mensagens de cunho pessoal”
Presidente divulgou, desde antes do Carnaval, mensagem que convida a população a participar de protesto contra o Congresso
atualizado
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Sem negar o compartilhamento de vídeo que convoca a população para ato contra o Congresso, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) avaliou ser uma “tentativa rasteira de tumultuar a República” de quem critica de forma exagerada a mensagem.
O chefe do Executivo foi às redes sociais na manhã desta quarta-feira (26/02/2020) para se pronunciar pela primeira vez sobre o assunto. Bolsonaro fez uma comparação entre o número de seguidores em redes sociais e o de contatos no WhatsApp.
“Tenho 35 milhões de seguidores em minhas mídias sociais, com notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional. No WhatsApp, algumas dezenas de amigos onde trocamos mensagens de cunho pessoal. Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República”, escreveu.
Tenho 35Mi de seguidores em minhas mídias sociais, c/ notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional. No Whatsapp, algumas dezenas de amigos onde trocamos mensagens de cunho pessoal. Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 26, 2020
Na noite dessa terça-feira (25/02/2020), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, alegou, ao divulgar uma imagem do Pinóquio em rede social, que o compartilhamento da mensagem pelo presidente seria uma fake news.
Entenda
O Metrópoles revelou, nessa terça-feira (25/02/2020), que o presidente tem divulgado a manifestação contra o Parlamento desde antes do Carnaval, conforme confirmou o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF), amigo próximo de Bolsonaro.
O movimento, marcado para o próximo dia 15 de março, foi inflamado após comentário do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, sobre a relação do Executivo com o Legislativo.
Deputados ligados ao presidente Bolsonaro, como Carla Zambelli (PSL-SP) e Filipe Barros (PSL-PR), anunciaram adesão à pauta e convocaram a população a participar do protesto.