Bolsonaro sobre Previdência: “Não pode complicar a PEC que está aí”
Questionado sobre a inclusão de estados e municípios no texto, o presidente disse que há possibilidade de haver proposta paralela
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que estados e municípios não devem entrar na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 6/2019, em trâmite no Congresso. “Pelo que estou vendo, caso essa possibilidade seja aventada, será em uma PEC paralela. Não pode complicar mais a PEC que está aí”, pontuou, na tarde desta terça-feira (16/07/2019).
O mandatário do país falou sobre o tema na saída da reunião do Conselho do Governo, no Palácio da Alvorada, encontro onde são discutidas as principais ações do Executivo.
A etapa ainda é da busca pela aprovação da matéria em segundo turno na Câmara. A votação está prevista, no calendário do governo, para agosto. Em seguida, a proposta chegará ao Senado. Caso haja mudança do texto por senadores, a PEC volta para a Câmara e a aprovação final fica mais distante.
O titular do Planalto disse que conversou com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AM), nessa segunda-feira (15/07/2019), e disse esperar que a passagem pela Casa seja rápida.
“A expectativa é [aprovar] o mais rápido possível. Não posso forçar a barra. Ontem [segunda-feira] falei com o Davi por telefone, um assunto rápido. Sou bem relacionado com ele. Agora está quase a bola com ele. Tenho certeza de que ele vai conduzir a contento essa reforma no Senado”, comentou o presidente.
Educação
Na reunião do conselho, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, apresentou a Bolsonaro o planejamento da pasta para as universidades e institutos federais. A divulgação do conteúdo será feita pelo ministério na manhã desta quarta-feira (17/07/2019).
“É bastante simples. Acho que vai dar uma nova dinâmica. E a educação no Brasil vai, pelo plano mostrado ali, servir ao que se destina, né? Formar um bom profissional”, avaliou o chefe do Executivo.
Bolsonaro defendeu, ainda, a autonomia das instituições para que haja mais qualidade de ensino.“Nós queremos as universidades nossas entre as 100 [melhores] do mundo. Quem sabe uma entre as 100 do mundo até o fim do mandato”, disse.