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Bolsonaro sobre preço dos combustíveis: “Vamos recorrer à Justiça”

Presidente não deu detalhes sobre o assunto. Em live, defendeu que Petrobras “tem que ter um papel social” sobre os combustíveis

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1 de 1 Foto-bolsonaro-presidente-do-brasil-2018-a-2022-5-1 - Foto: JP Rodrigues/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (12/5) que o governo terá de recorrer à Justiça contra o preço dos combustíveis.

O chefe do Executivo federal não entrou em detalhes sobre o assunto. O Metrópoles entrou em contato com o Palácio do Planalto e com a Advocacia-Geral da União (AGU) e aguarda resposta.

Durante transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro disse que “espera fazer mudanças de pessoas” para buscar “diminuir o preço dos combustíveis no Brasil”.

“Deixo bem claro que está previsto em lei, no caso da Petrobras, que ela tem que ter o seu papel social no tocante ao preço de combustíveis. Ninguém quer que a Petrobras tenha prejuízos ou fazer o que a senhora Dilma [Rousseff, ex-presidente] fez lá atrás, interferindo artificialmente no preço da Petrobras. A gente espera, aqui, a redução do preço. Vamos ter que recorrer à Justiça”, disse Bolsonaro durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais.

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Para saber a resposta, é necessário realizar uma conta básica. Prepare a calculadora (ou a mente!)
Divida o preço do litro do álcool pelo da gasolina. Caso o resultado seja igual ou inferior a 0,71, o indicado é que o álcool seja utilizado. No entanto, se o resultado for superior a 0,72, significa que a gasolina será o melhor negócio
Por exemplo, se nos postos o litro do álcool custa R$ 5,00 e o da gasolina está chegando a R$ 7,00, dividindo o primeiro pelo segundo, o resultado será R$ 0,71. Ou seja, nesse caso, o álcool será mais vantajoso
Levando em consideração o modelo do carro, será necessário dividir o valor do desempenho do automóvel com o álcool pelo desemprenho que ele tem com a gasolina
Se o veículo circular 7,2 km/litro com álcool e 10 km/l com gasolina, temos 0,72 ou 72% de rendimento com álcool. Nesse caso, a gasolina é a indicada
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Recentemente, a Petrobras anunciou o aumento de 18,8% na gasolina, e de 24,9% no diesel nas refinarias. Devido ao reajuste, que começou a valer em 11 de março, consumidores passaram a questionar qual combustível é o mais vantajoso na hora de abastecer

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Para saber a resposta, é necessário realizar uma conta básica. Prepare a calculadora (ou a mente!)

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Divida o preço do litro do álcool pelo da gasolina. Caso o resultado seja igual ou inferior a 0,71, o indicado é que o álcool seja utilizado. No entanto, se o resultado for superior a 0,72, significa que a gasolina será o melhor negócio

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Por exemplo, se nos postos o litro do álcool custa R$ 5,00 e o da gasolina está chegando a R$ 7,00, dividindo o primeiro pelo segundo, o resultado será R$ 0,71. Ou seja, nesse caso, o álcool será mais vantajoso

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Levando em consideração o modelo do carro, será necessário dividir o valor do desempenho do automóvel com o álcool pelo desemprenho que ele tem com a gasolina

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Se o veículo circular 7,2 km/litro com álcool e 10 km/l com gasolina, temos 0,72 ou 72% de rendimento com álcool. Nesse caso, a gasolina é a indicada

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Para saber o desempenho que o seu carro faz com cada um dos combustíveis, caso o seu automóvel não tenha computador de bordo que forneça a informação, você precisará encher o tanque e anotar o número ou zerar o hodômetro parcial

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Feito isso, percorra a distância necessária para esvaziar o tanque e o encha novamente com o outro combustível, dividindo o total de litros abastecido pela quilometragem rodada

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Ao descobrir o que o carro faz com cada um dos combustíveis, divida o valor do álcool pelo da gasolina, para saber qual é o mais vantajoso

Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente da República não tem poder direto sobre a Petrobras ou sua política de preços. Cabe ao governo, por exemplo, indicar um nome para o comando da petroleira. Para que uma substituição seja concretizada, porém, a indicação precisa do aval do Conselho de Administração da empresa.

A União é a principal acionista da Petrobras. A participação societária é divida entre o governo federal, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o BNDESPar, empresa do banco que detém participações em outras companhias.

Interferência por “vias legais”

Mais cedo, nesta quinta, o presidente Jair Bolsonaro disse que não haverá interferência na Petrobras, a não ser, segundo ele, “pelas vias legais”.

Antes mesmo de assumir a Presidência da República, Bolsonaro indicou Roberto Castello Branco para comandar a Petrobras. Depois, em fevereiro de 2021, substituiu o então chefe da petroleira pelo general Joaquim Silva e Luna. Neste ano, o militar deixou a estatal após o mandatário do país indicar José Mauro Ferreira Coelho para a presidência da estatal.

Nas duas últimas ocasiões, as trocas foram feitas em meio à alta no preço dos combustíveis.

Nessa quarta-feira (11/5), em meio às cobranças pela alta dos combustíveis, Bolsonaro demitiu Bento Albuquerque do Ministério de Minas e Energia. Adolfo Sachsida foi nomeado como titular da pasta.

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