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Bolsonaro sobre Jair Renan, investigado pela PF: “Que Deus o proteja”

Jair Renan prestou depoimento na semana passada no inquérito que apura supostos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro

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Jair Renan Bolsonaro chega andando a Superintendência da Polícia Federal acompanhando do seu advogado Frederick Wassef para prestar depoimento
1 de 1 Jair Renan Bolsonaro chega andando a Superintendência da Polícia Federal acompanhando do seu advogado Frederick Wassef para prestar depoimento - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou, nesta quarta-feira (13/4), sobre acusações que recaem sobre o filho 04, Jair Renan Bolsonaro, que prestou depoimento à Polícia Federal (PF) na última quinta-feira (7/4). A investigação faz parte do inquérito que apura supostos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

Bolsonaro disse que uma ida de Jair Renan a um ministério e a relação dele com um grupo que tinha intenção de fazer negócios com o governo federal justificaram acusações de tráfico de influência, que visam apenas desgastar a Presidência da República.

O mandatário lembrou ainda que não convive muito com o filho e se isentou de dizer se ele agiu corretamente ou não.

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O clã Bolsonaro – o oficial –  é composto pelo presidente Jair, a primeira-dama Michelle, a filha Laura, o senador Flávio, o vereador Carlos, o deputado Eduardo e o influencer Jair Renan
No olho do furacão, não é incomum as tretas familiares ganharem os holofotes
Para começar, ao que parece, a relação entre os três primeiros filhos do presidente e a primeira-dama Michelle não é uma das melhores
De acordo com o jornalista Leo Dias, isso não é recente. Na verdade, eles nunca se deram bem, desde o início do namoro do pai
Michelle Bolsonaro e Rogéria Braga, ex-mulher de Bolsonaro e mãe de Eduardo, Flávio e Carlos, não mantêm uma relação amistosa
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O clã Bolsonaro – o oficial – é composto pelo presidente Jair, a primeira-dama Michelle, a filha Laura, o senador Flávio, o vereador Carlos, o deputado Eduardo e o influencer Jair Renan

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No olho do furacão, não é incomum as tretas familiares ganharem os holofotes

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Para começar, ao que parece, a relação entre os três primeiros filhos do presidente e a primeira-dama Michelle não é uma das melhores

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De acordo com o jornalista Leo Dias, isso não é recente. Na verdade, eles nunca se deram bem, desde o início do namoro do pai

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Michelle Bolsonaro e Rogéria Braga, ex-mulher de Bolsonaro e mãe de Eduardo, Flávio e Carlos, não mantêm uma relação amistosa

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As desavenças entre os irmãos também não são novidade nos corredores do Planalto

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Flávio Bolsonaro, por exemplo, vive em pé de guerra com Carlos, o irmão do meio

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Às vezes, tanto ele quanto Eduardo ficam meses sem falar com o primogênito

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Jair Renan, o filho 04 do presidente com Ana Cristina Valle, entrou em confusão com os meio-irmãos na internet após afirmar que não via problemas em namorar uma petista

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Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), por exemplo, foi um dos que provocou o irmão: “Você está de sacanagem?”

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A caçula do presidente é Laura, fruto do casamento de Jair com Michelle. Diferentemente dos irmãos, a menina nunca se envolveu em polêmicas

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Apesar de tudo, Bolsonaro segue tentando apaziguar a relação da família

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“O moleque tem 24 anos agora. Acho que ninguém conhece ele. Vive com a mãe e há muito tempo está longe de mim, mas recebo ele de vez em quando aqui. Tem a vida dele. Não vou dizer se está certo ou está errado, mas peço a Deus que o proteja”, disse ele. “Mas isso é o tempo todo, é 24 horas por dia. Mas não tem problema, a gente vai fazendo a nossa parte”, concluiu.

As declarações foram proferidas em discurso durante café da manhã com pastores evangélicos, realizado nesta quarta no Palácio da Alvorada.

Entenda

A PF investiga se, em novembro de 2020, Jair Renan atuou para que o grupo empresarial Gramazini conseguisse duas reuniões no Ministério do Desenvolvimento Regional para tratar de um projeto de construção de casas populares, em troca de ter possivelmente recebido benefícios da empresa.

Em entrevista ao SBT após quatro horas de depoimento, Jair Renan negou que tenha facilitado o agendamento de reuniões de um grupo empresarial no Ministério do Desenvolvimento Regional em troca de benefícios.

Sobre o encontro do qual ele teria participado na pasta, a defesa, feita pelo advogado da família Frederick Wassef, argumentou: “Ele esteve uma vez em um ministério, foi convidado. Entrou mudo e saiu calado. Ele não organizou a reunião, não promoveu a reunião, foi convidado por um amigo, uma das pessoas que estavam na reunião e não teve qualquer ingerência”.

“Não marquei nenhuma reunião com o governo. Nunca pedi nada ao governo direta ou indiretamente. Eu não faço parte do governo federal”, disse Jair Renan. “Nunca pedi para ir a reunião. Só me convidaram. Fui porque conhecia o pessoal lá. Entrei mudo e saí calado.”

Um dos supostos benefícios seria um carro elétrico de R$ 90 mil dado ao personal trainer Allan Lucena, então parceiro comercial de Jair Renan em uma empresa. Depois do início das investigações, a defesa de Lucena informou que o automóvel foi devolvido aos empresários.

Café da manhã com pastores

O evento com representantes das Assembleias de Deus, na manhã desta quarta, não constava na agenda oficial do presidente da República. Também estavam presentes ministros, parlamentares evangélicos, a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves e a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

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A agenda conta com a presença de parlamentares, como o deputado federal Vitor Hugo (PL-GO), pré-candidato ao governo de Goiás
Também participam da agenda a primeira-dama Michelle Bolsonaro e a ex-ministra Damares Alves
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Presidente Jair Bolsonaro (PL) recebe pastores evangélicos em café da manhã no Palácio da Alvorada

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A agenda conta com a presença de parlamentares, como o deputado federal Vitor Hugo (PL-GO), pré-candidato ao governo de Goiás

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Também participam da agenda a primeira-dama Michelle Bolsonaro e a ex-ministra Damares Alves

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Esta é parte das agendas de Bolsonaro em direção ao eleitorado evangélico. A ofensiva foi intensificada após declarações do ex-presidente Lula (PT) sobre o aborto.

Na semana passada, Lula defendeu a descriminalização do aborto no país e apontou que o tema deveria ser tratado como uma questão de saúde pública, e não como crime. Após ser alvo de críticas de religiosos e bolsonaristas, ele repetiu ser pessoalmente contrário ao aborto, mas enfatizou a defesa de que a questão precisa ser tratada como saúde pública.

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