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Bolsonaro sobre investigar Wajngarten: “MP recebe ações todo dia”

A Procuradoria da República no Distrito Federal pediu à Polícia Federal que investigue denúncia contra o chefe da Secretaria de Comunicação

atualizado

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1 de 1 Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Ao comentar pedido da Procuradoria da República no Distrito Federal (PGDF) à Polícia Federal (PF) para investigar o chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta terça-feira (28/01/2020) que o Ministério Público “recebe uma série de ações diariamente”.

“O MP recebe uma série de ações diariamente. Vai ser dado o devido despacho por parte do MP. Se tiver algum indicativo para investigar, vai ser investigado. Até o momento, não tem nada de errado por parte do Fábio”, disse Bolsonaro em rápida conversa com a imprensa no Ministério da Defesa, após almoço com o chefe da pasta, general Fernando Azevedo e Silva, acompanhado do vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

O pedido à PF foi feito pelo procurador Frederick Lustosa, no entanto, a PGDF informou que não pode passar mais detalhes sobre o caso, pois trata-se de um documento sigiloso.

Reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo no último dia 15 diz que Wajngarten receberia dinheiro de emissoras de TV e agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, por ministérios e estatais do governo por meio de repasses a uma empresa da qual é sócio: a FW Comunicação e Marketing.

À frente da Secom desde abril de 2019, Wajngarten é ainda o principal sócio da FW, empresa que oferece um serviço também chamado de Controle da Concorrência.

Pela lei, integrantes da cúpula do governo não podem manter negócios com pessoas físicas ou jurídicas que possam ser afetadas pelas próprias decisões. Caso a legislação seja descumprida, o ato pode configurar improbidade administrativa por implicar conflito de interesses. A demissão do agente público é uma das penalidades previstas.

Wajngarten rebateu as acusações e afirmou que os veículos de imprensa dos “grandes grupos monopolistas e poderosos” estão “atacando a pessoa errada”.

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