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Bolsonaro sobre guerra na Ucrânia: “Não posso trazer problema de fora”

“Quero paz, não quero guerra em lugar nenhum do mundo”, disse o presidente, mas ressaltou que não pode acumular impasses no Brasil

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a mencionar o conflito envolvendo a Ucrânia e a Rússia, na manhã desta segunda-feira (25/7). Segundo o mandatário, ele é contra a guerra, mas não pode se envolver a ponto de “trazer um problema lá de fora para o nosso colo”.

“Fomos à Rússia e recebi críticas de 99,9% da imprensa, sobre críticas de outros países, mas eu sou presidente do Brasil. Quero paz, não quero guerra em lugar nenhum do mundo e faço o possível para isso, mas não posso trazer um problema lá de fora para o nosso colo, sem poder solucioná-lo, ficaríamos com dois problemas”, disse Bolsonaro.

Poucos dias antes de Vladmir Putin invadir a Ucrânia, o presidente Bolsonaro foi ao país para, segundo ele, providenciar a importação de fertilizantes para o Brasil. O insumo é fundamental para a produção agropecuária.

De acordo com Bolsonaro, a relação com a Rússia sempre foi “excelente”.

Em relação à extração de fertilizantes, o presidente ainda teceu críticas às pessoas que militam pelo clima, afirmando que “alguns preferem morrer de fome, do que derrubar uma árvore”. A fala foi feita durante a abertura do Global Agribusiness Forum 2022, em São Paulo.

“Opção deles, mas não pode ser para o resto do nosso país. Tínhamos que buscar garantia do fornecimento de fertilizantes, em outro país. Isso [importar o insumo da Rússia] foi decidido em dezembro do ano passado, mas em março, já tínhamos aqui o nosso programa de fertilizantes”, acrescentou.

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Na semana passada, foi a primeira vez, depois de muita resistência da parte do presidente, que ele falou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Em mensagem no Twitter, Zelensky afirmou que informou ao brasileiro sobre a situação no front da guerra e disse que os dois líderes discutiram a importância de retomar as exportações de grãos.

Relação com Zelensky

Alguns dias após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, o presidente Bolsonaro começou a ser cobrado para prestar solidariedade ao povo ucraniano e demonstrar apoio a Zelensky, assim como outros líderes mundiais fizeram à época.

Em uma coletiva de imprensa, após ser questionado sobre a aproximação com o líder do país, Bolsonaro retrucou: “O povo [ucraniano] confiou num comediante o destino de uma nação. Ele [Volodymyr Zelensky] tem que ter equilíbrio para tratar dessa situação aí”, disse.

Alguns dias depois, ele voltou a mencionar a pressão que vinha sofrendo para conversar com o presidente da Ucrânia. “Alguns querem que eu converse com Zelensky, o presidente da Ucrânia. Eu, no momento, não tenho o que conversar com ele. Eu lamento, se depender de mim não teremos guerra no mundo”, disse Bolsonaro, em entrevista à Rádio Jovem Pan.

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